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Intervenção é dissolvida e PT instaura comissão provisória na direção municipal em João Pessoa

O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) instituiu uma comissão provisória para gerir a legenda em João Pessoa até a realização do Processo de Eleições Diretas (PED) da legenda, quando um novo diretório deve ser eleito. Isso ocorreu porque a intervenção que havia sido decretada no partido foi dissolvida com a renúncia coletiva da maioria dos diretorianos da Capital. 

O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) instituiu uma comissão provisória para gerir a legenda em João Pessoa até a realização do Processo de Eleições Diretas (PED) da legenda, quando um novo diretório deve ser eleito. Isso ocorreu porque a intervenção que havia sido decretada no partido foi dissolvida com a renúncia coletiva da maioria dos diretorianos da Capital.

A informação foi confirmada à reportagem do Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, pelo presidente do partido na Paraíba, Jackson Macedo. De acordo com ele, essa comissão ficará à frente da legenda até o processo de eleições indiretas.  A comissão é composta pela secretária de organização do partido, Sônia Braga, pelo deputado federal Paulo Teixeira, e pelos membros locais Niele Nóbrega e Alexandre Guedes.

“Tinha uma intervenção decretada pela nacional, que tinha validade até 31 de dezembro. No final do ano, como houve uma renúncia coletiva da direção, não existe mais intervenção. O que existe é uma direção provisória, que vai ficar no partido até a realização de um Processo de Eleições Diretas Extraordinário, ainda no primeiro semestre. Faz a eleição e assume imediatamente um novo diretório. Então essa comissão vai organizar um PED extraordinário até junho e a nova direção ficará no comando da sigla até 2023”, disse Jackson.

A intervenção

A decisão da direção nacional em intervir no PT de João Pessoa ocorreu no processo eleitoral, após discordâncias com a direção local sobre a candidatura de Anísio Maia à Prefeitura de João Pessoa. Com isso, a então presidente municipal, Giucélia Figueiredo, perdeu seus poderes na legenda.

Enquanto militantes locais defendiam a candidatura própria, Gleisi Hoffmann pedia abertamente o apoio da sigla à candidatura do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB). A discussão foi parar na Justiça Eleitoral, que deu razão à direção municipal e manteve a candidatura de Maia em João Pessoa.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba