A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT/PR) afirmou neste domingo (3) pelo Twitter que o partido vai entrar com pedido de explicações na Corregedoria do Polícia Federal sobre o agente que fez a escolta do ex-presidente Lula ao velório do neto, Arthur, neste sábado.
Danilo Campetti, que aparece com distintivo da “Miami Police – S.W.A.T.”, faz parte da equipe de escolta de Jair Bolsonaro (PSL) desde a campanha presidencial e em suas redes sociais assume o apoio ao capitão da reserva.
“O problema não é o mesmo policial que fez a escolta do Lula ter feito a segurança do Bolsonaro nas eleições. O grave é o engajamento político do policial pró Bolsonaro. É caso de corregedoria. Vamos tomar providências. E pedir explicações do porque ostentar o símbolo da polícia americana”, tuitou Gleisi.
O problema ñ é o mesmo policial q fez a escolta do Lula ter feito a segurança do Bolsonaro nas eleições. O grave é o engajamento político do policial pro Bolsonaro. É caso de corregedoria. Vamos tomar providências. E pedir explicações do pq ostentar o símbolo da polícia americana pic.twitter.com/cB5ZSa3Ilp
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 3 de março de 2019
Conforme antecipado pela Fórum, Danilo Campetti usa uma imagem de perfil ostentando a “bandeira” que carregou em 2018: “#tchauPT. Agora com o mito”, diz a foto do perfil, que também já foi ornamentada com a frase “Bolsonaro 2017: Muda Brasil de verdade”
Econômico em suas postagens, o policial federal que fez a escolta de Lula segue a linha do líder, com publicações que mostram que, também para ele, “bandido bom é bandido morto”.
Ódio ao PT
O policial ainda mostra que o discurso antipetista surgiu bem antes de Danilo tornar-se agente de proteção a Bolsonaro. Em novembro de 2013, o policial compartilha uma imagem do ex-deputado José Genoíno (PT/SP) lendo um jornal com a manchete: Lugar de ladrão é na cadeia. “Isso mesmo”, escreve o agente.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Redação Revista Fórum