A bancada do PSOL protocola nesta quarta-feira (23) na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação contra Jair, Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro. A iniciativa se ampara nas denúncias da existência de um esquema de milícia digital.
O anúncio foi feito pelo líder do PSOL na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), durante reunião da CPMI das Fake News.
Segundo a representação, a família Bolsonaro comete:
– Ato de improbidade art. 11 – Lei 8429/1992 – lei de Improbidade Administrativa;
– Crime de prevaricação – art. 319 do Código Penal;
– Prática de advocacia administrativa, conduta vedada no art. 321 do Código Penal;
– Crime de responsabilidade – art. 6 da Lei 1078/1950.
A representação pede abertura de investigação; depoimentos de Alexandre Frota (PSDB/SP), Joice Hasselmann (PSL/SP) e delegado Waldir (PSL/GO); ao TSE informações sobre as investigações de fake news durante campanha eleitoral; ao STF compartilhamento de dados levantados sobre a atuação da milícia digital que ameaçou membros da Corte.
Perseguição política
“A crise no PSL serviu para expor aquilo que todo mundo já sabia, a máquina de fake news e de perseguição política bancada com dinheiro público a serviço de Bolsonaro. A diferença agora é que são os próprios membros do PSL que estão abrindo o bico”, declarou Valente.
Crise no PSL serviu para expor aquilo que todo mundo já sabia, a máquina de fake news e de perseguição política bancada com dinheiro público a serviço de Bolsonaro. A diferença agora é que são os próprios membros do PSL que estão abrindo o bico. https://t.co/jNfjqylAdA
— Ivan Valente (@IvanValente) 23 de outubro de 2019
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Redação Revista Fórum