O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef, delatores da Operação Lava Jato, afirmaram que a Petroquímica Braskem, controlada pela Odebrecht, pagou propina para comprar matéria-prima mais barata da Petrobras entre 2006 e 2012.
Segundo Youssef, em troca de um suposto favorecimento, a Braskem pagava em média US$ 5 milhões por ano a ele e ao ex-diretor de Abastecimento. De acordo com Paulo Roberto Costa, os depósitos eram realizados no exterior e se misturavam com recursos depositados pela Odebrecht em suas contas.
Em tempo, segundo informações da Folha de S. Paulo, as empresas negam ter feito pagamentos ao ex-diretor. Uma das maiores indústrias do ramo no mundo, a Braskem tem como maiores acionistas a Odebrecht (38%) e a Petrobras (36%). A empresa fabrica produtos petroquímicos como o PVC, a partir de matérias-primas como nafta e propeno, vendidos pela estatal.