Projetos de Lei de autoria do deputado estadual Renato Gadelha (PSC) que já tramita na Assembleia garante inclusão e a prestação de um serviço adequado e diferenciado a pessoas surdas em bancos na Paraíba. A proposta torna obrigatória a presença de um intérprete da Língua Brasileira de Sinais em todas as agências bancárias instaladas na Paraíba. As instituições que não cumprirem a determinação serão punidas conforme a proposta.Projetos de Lei de autoria do deputado estadual Renato Gadelha (PSC) que já tramita na Assembleia garante inclusão e a prestação de um serviço adequado e diferenciado a pessoas surdas em bancos na Paraíba. A proposta torna obrigatória a presença de um intérprete da Língua Brasileira de Sinais em todas as agências bancárias instaladas na Paraíba. As instituições que não cumprirem a determinação serão punidas conforme a proposta.
Renato acredita que a inclusão deve ser um dos polos norteadores da sociedade, “e um atendimento diferenciado em um banco gera, sem dúvida, qualidade de vida e garante igualdade de condições entre os que podem e não podem ouvir”, argumentou o deputado. Gadelha lembra que “a cada dia usamos mais e mais serviços bancários e o atendimento para quem tem limitações de fala ou audição pode ser uma enorme barreira. Este projeto busca minimizar essa dificuldade”, explica o parlamentar.
A proposta abrange ainda as pessoas surdas que não dominam a Libras e os surdo-cegos. Nos dois casos, os bancos devem disponibilizar pessoa capacitada para atender cada necessidade. “Temos terminais de atendimento com teclas em braile e auxílio em áudio em alguns bancos, mas e os surdo-cegos como podem se utilizar desta tecnologia? E na hora de dirimir uma dúvida qualquer relacionada à conta corrente, como um surdo vai se comunicar com o atendente que não se comunica em Libras? Precisamos garantir atendimento pleno a todos, independente da necessidade diferenciada”, reforça Renato Gadelha.
O projeto deve ser analisado nas comissões no decorrer das próximas semanas e logo depois seguirá para o Plenário. Renato acredita em aprovação sem dificuldade. “Não imagino que algum deputado possa se posicionar contrário a este projeto. Entendo que se trata de corrigir uma falha grave e que gera problemas diariamente a muitas pessoas. Tenho certeza que teremos unanimidade favorável do Plenário”, finalizou Renato Gadelha. Depois de cumpridas todas as etapas para a lei entrar em vigor, os bancos terão um prazo de 24 meses para se adequarem à legislação.
Fonte: Assessoria
Créditos: Assessoria