Justiça

Procurador Geral de São Mamede é demitido pela Câmara Municipal após ser considerado foragido pela PF

A Câmara Municipal de São Mamede demitiu nesta quarta-feira (16) o procurador-geral João Lopes de Sousa Neto. Ao lado do prefeito Umberto Jefferson (União Brasil), ele é um dos suspeitos de desviar verbas através de processos licitatórios e contratos do município, para financiar, por exemplo, a construção de uma casa de luxo para o gestor, na cidade de Patos, no Sertão paraibano.

Foto: Redes Sociais

A Câmara Municipal de São Mamede demitiu nesta quarta-feira (16) o procurador-geral João Lopes de Sousa Neto. Ao lado do prefeito Umberto Jefferson (União Brasil), ele é um dos suspeitos de desviar verbas através de processos licitatórios e contratos do município, para financiar, por exemplo, a construção de uma casa de luxo para o gestor, na cidade de Patos, no Sertão paraibano.

João Lopes de Sousa Neto, ainda não foi localizado pelas autoridades mesmo com um mandado de prisão preventiva. Por isso, ele é considerado como um foragido da Justiça.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB), através do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), e a Polícia Federal (PF) acusam o procurador-geral de fraudar processos licitatórios, sendo peça fundamental na organização criminosa encabeçada pelo prefeito Umberto e Josivan Gomes Marques, um dos braços direitos do gestor.

Em uma de suas atuações, João Lopes assinou uma licitação de R$ 10.104.129,88, sendo que o valor original era de R$ 8.357.151,13. O aumento de R$ 1.746.978,75 pode ter sido parte dos R$ 2.659.389,78 que Josivan Gomes recebeu através da empresa NV Consórcio de Engenharia LTDA, de acordo com os autos do processo.

“A prisão preventiva de João Lopes de Sousa Neto também se mostra essencial para o sucesso das investigações e melhor apuração dos fatos narrados na cautelar, notadamente pelo seu papel de destaque e relevância no esquema da organização delitiva, consubstanciando a concreta possibilidade de que, solto, influencie, convença e, até mesmo, imponha seu poderio sobre os demais integrantes, sobretudo os que desempenhavam funções de menor relevância”, aponta o desembargador.

Fonte: Mais PB
Créditos: Polêmica Paraíba