O ministro da Educação, Abraham Weintraub, classificou como “infâmia” contra o imperador Dom Pedro II a proclamação da República, que completa 130 anos nesta sexta-feira, 15. No Twitter, Weintraub afirmou que não defende a volta da monarquia, mas insinuou que não há o que ser comemorado na data.
“Não estou defendendo que voltemos à Monarquia mas…O que diabos estamos comemorando hoje?”, escreveu, em uma postagem na manhã desta sexta. “Há 130 anos foi cometida uma infâmia contra um patriota, honesto, iluminado, considerado um dos melhores gestores e governantes da História”, disse, sobre Dom Pedro II.
Não estou defendendo que voltemos à Monarquia mas…O que diabos estamos comemorando hoje? Há 130 anos foi cometida uma infâmia contra um patriota, honesto, iluminado, considerado um dos melhores gestores e governantes da História (Não estou restringindo a afirmação ao Brasil). pic.twitter.com/dQ3gfsOqLF
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 15 de novembro de 2019
Deposto pelos republicanos, o monarca cedeu o comando do Brasil em 15 de novembro de 1889 a marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente do país. Dom Pedro morreu dois anos depois, no exílio em Paris.
Abraham Weintraub ainda provocou o movimento feminista, ao exaltar as mulheres da família real da época como “educadas, inteligentes e honestas”.
“Para as feministas refletirem: o Império teve seus dois principais atos assinados por mulheres educadas, inteligentes e HONESTAS! Elas nos governaram bem antes de Dilma [Rousseff]. A Lei Áurea e Nossa Independência foram assinadas respectivamente pela Princesa Isabel e por Dona Leopoldina”, escreveu.
Para as feministas refletirem: o Império teve seus dois principais atos assinados por mulheres educadas, inteligentes e HONESTAS! Elas nos governaram bem antes de Dilma. A Lei Áurea e Nossa Independência foram assinadas respectivamente pela Princesa Isabel e por Dona Leopoldina. pic.twitter.com/QHzBQJz6PW
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 15 de novembro de 2019
Mais tarde, o ministro ironizou o feriado da proclamação da República e disse que a “melhor forma de ‘comemorar’ o primeiro golpe no Brasil” seria trabalhando. Weintraub publicou uma foto de uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e o ministro da Cidadania, Osmar Terra.
Qual a melhor forma de “comemorar” o primeiro golpe de estado no Brasil? TRABALHANDO! O amigo Onyx Lorenzoni convocou reunião para discutir projetos sociais. Teremos mais novidades em breve. pic.twitter.com/ciF5C5CLIf
— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 15 de novembro de 2019
Fonte: Veja
Créditos: Veja