O controle da emissão de poluentes no trânsito também é uma realidade na rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Mas vamos falar de um caso mais específico, o uso do ARLA 32. Trata-se de um produto químico a base de ureia que é injetado no sistema de escapamento de ônibus e caminhões, fabricados a partir de 2012, e que serve para tratar os gases e reduzir a emissão de poluentes. O principal deles e o óxido nitroso, mais conhecido como Nox. No entanto, este sistema pode ser fraudado pelos motoristas ou empresários, visando aumentar a margem de lucro, já que o uso no ARLA 32 gera custo. Um dos ardis mais comuns utilizados para burlar a fiscalização, o que, consequentemente, acaba gerando mais poluição para o meio ambiente, é um dispositivo eletrônico (chip) instalado no painel do veículo que tem como objetivo compensar a ausência do ARLA 32. Quando este produto químico acaba, há um perda de potência do motor do ônibus ou caminhão, além do aumento na emissão de gases poluentes. É aí que entra o chip para “enganar” o sistema.
A PRF, juntamente com fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), realizarão ao longo do dia de amanhã (15), na unidade operacional da PRF em Mata Redonda, na BR 101, um trabalho de fiscalização junto a ônibus e caminhões com o objetivo de inibir as fraudes relacionadas aos sistemas antipoluentes, como é o caso do ARLA 32. Esta será a primeira de uma série de operações voltadas a este tema que serão realizadas este ano. O início dos trabalhos está marcado para as 9 horas.
Fonte: Assessoria