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Presidente Raimundo Lira faz balanço positivo de Comissão de Impeachment na fase de depoimentos de testemunhas

Presidente da Comissão Especial do Impeachment, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) fez um balanço positivo dos trabalhos realizados durante a fase de arguição de 44 testemunhas, sendo duas da acusação, 38 da defesa e quatro arroladas pelos senadores. Considerada importante na condução do processo, essa fase foi encerada esta semana. Lira reafirmou que a ampla defesa da presidente afastada foi assegurada na comissão.

 

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Presidente da Comissão Especial do Impeachment, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) fez um balanço positivo dos trabalhos realizados durante a fase de arguição de 44 testemunhas, sendo duas da acusação, 38 da defesa e quatro arroladas pelos senadores. Considerada importante na condução do processo, essa fase foi encerada esta semana. Lira reafirmou que a ampla defesa da presidente afastada foi assegurada na comissão.

 

“Nós determinamos aqui, eu e o senador Antonio Anastasia, que os trabalhos dessa comissão especial dariam o mais amplo direito de defesa que um julgamento eventualmente pudesse ter nesse país”, afirmou. Lira afirmou estar confiante de que a história irá reconhecer que os membros da Comissão Especial do Impeachment agiram com equilíbrio, isenção e imparcialidade.

 

Ao concluir a fase de oitivas, Lira disse que a comissão trabalhou exaustivamente nesse período, procurando prestar um bom serviço à nação. Segundo ele, foram mais de 200 horas de trabalho, sem contar as reuniões realizadas antes e depois de cada sessão.

 

Algumas reuniões, lembrou ele, extrapolaram as 15 horas de trabalho, sem interrupção, o que mostra a dedicação dos senadores em fazer o melhor, e, assim, corresponder às expectativas do povo brasileiro. “Sempre tivemos a visão de que a moderação, o diálogo o respeito às opiniões divergentes e contraditórias precisavam ser observadas”, disse.

 

Fase Processual – A oitiva de testemunhas foi a atividade central dessa fase de trabalhos, denominada fase processual, que visa à produção de provas, de forma a permitir aos senadores concluir se a presidente praticou ou não crime de responsabilidade. Desde o início desta fase, a comissão realizou 20 reuniões, das quais 14 dedicadas aos depoimentos, chegando a quase cem horas de oitivas de testemunhas.

 

Além dos depoimentos, os senadores também analisam documentos requeridos a diversos órgãos e laudos de perícia sobre decretos de créditos suplementares de 2015 e repasses do Plano Safra, objetos da denúncia que gerou o pedido de impeachment.

 

Ao longo desses dois meses de trabalho, Raimundo Lira vem reafirmando sua determinação em buscar o equilíbrio na condução dos trabalhos do colegiado. “Muitas vezes o calor das emoções ultrapassa os limites e temos que entender que esses momentos acalorados fazem parte da importância histórica do momento, que é o impeachment da presidente da República”, disse Raimundo Lira.

 

Fonte: ASSESSORIA
Créditos: ASSESSORIA