Eleições 2024

Presidente Estadual do PT critica coletiva entre candidatos em João Pessoa e denuncia acordo do 2º turno

Segundo Macedo, a parceria em questão se trata de uma "aliança política"

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

O Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores(PT), Jackson Macedo veio a público nesta quarta-feira(11) e criticou a coletiva de imprensa entre os candidatos a prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo(PT), Marcelo Queiroga(PL) e Ruy Carneiro(PODEMOS).

Na oportunidade, os três candidatos, de maneira conjunta, solicitaram a presença de tropas federais no decorrer da campanha eleitoral na capital paraibana. Segundo Macedo, a parceria em questão se trata de “uma aliança política, um acordo político prévio de segundo turno”.

“Aquilo é uma aliança política que já estava montada desde antes da eleição. É uma aliança política para derrotar o campo progressista que é liderado pelo governador João Azevedo aqui na Paraíba. É uma coisa óbvia, é uma coisa trivial, e eu venho dizendo isso há muito tempo. E lamento que ao lado do candidato do PT, ali estava um ex-ministro, um candidato que representou negacionismo durante a pandemia, que foi responsável por milhares de mortes no país, porque eles negaram a ciência, eles negaram a vacina, eles receitaram remédio que não tinha nenhum tipo de efeito no período da pandemia”, declarou Jackson.

Além de ponderar sobre a “União” da oposição, ele ainda destacou que a solicitação de tropas federais não é responsabilidade dos candidatos.

“Eu não acreditei quando eu vi a imagem, porque aquela coletiva de imprensa que nada tem de denúncia e solicitação de tropas federais, até porque não é prerrogativa de candidato e de partido solicitar tropa federal. Isso é a decisão da Corte e do Tribunal Regional Eleitoral que tem as prerrogativas para isso”, destacou.

Durante entrevista, o Presidente afirmou também, que a ação é considerada uma aliança política, visando principalmente, um acordo para um possível segundo turno.

“Primeiro é o desespero para tentar ir ao segundo turno, né? E caso alguém chegue no segundo turno, ali é um acordo, é uma aliança política. Naquela foto todo sorrindo, né, alegremente. Ali, na minha opinião, é uma aliança política e eu fico muito triste porque naquela mesa estava lá um candidato que representa tudo de mal e de ruim que aconteceu no Brasil nos últimos quatro anos”, finalizou Jackson.