Presidente do PT/PB diz que mobilização será pela democracia e contra o ódio

“Que venham todos, pois a democracia está acima de qualquer momento”, destacou Charliton Machado

 

 

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Após as manifestações favoráveis ao impedimento da presidenta Dilma, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Charliton Machado, fez a seguinte análise sobre o “esvaziamento” da mobilização constatado pela mídia de todo o Brasil: “Além de marcar a ilegitimidade do movimento nacionalmente, as pessoas estão cansadas desse debate de impedimento, de cassar e de Golpe. A direita está apostando no ‘quanto pior melhor’, na pouca governabilidade, e parte da população já percebeu isso”.

Charliton Machado também fez uma análise crítica sobre a política econômica adotada pelo Governo Federal: “Não dá para ignorar a necessidade de mudança na política econômica. Foi um ano difícil para os trabalhadores e é preciso a recuperação das conquistas sociais. Na minha opinião essa foi uma orientação política que já nasceu errada. Acredito que Dilma tinha que, assim que eleita, chamar os movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos aliados, e assim construir uma política para enfrentar a crise que estava por vir”.

Sobre a mobilização desta quarta-feira, 16, que está sendo organizada pela “Frente Brasil Popular”, o presidente estadual do PT/PB acrescentou que estão envolvidos partidos políticos, movimentos sociais, centrais sindicais, sociedade civil, e alguns políticos. “O governador Ricardo Coutinho também estará na manifestação do dia 16, que será diferente das atividades realizadas anteriormente. Artistas que estarão participando do ato, que terá início a partir das 15h na Praça da Independência, irão se apresentar tanto na concentração quando na sua finalização, que será no Ponto de Cem Réis. Esse será um momento para aqueles que lutam pela democracia, repudiam a cultura do ódio e a volta da ditadura. Que venham todos, pois a democracia está acima de qualquer momento”, disse.

Finalizando, Machado destacou que “o Governo não deve temer o debate jurídico”: “As mesmas empresas que financiaram a campanha de Aécio Neves, destinaram recursos para a campanha do PT e de outros partidos. O que vemos é que os argumentos usados para justificar a saída da presidenta Dilma não se sustentam juridicamente. Eduardo Cunha não tem moral e nem ética para gerir o processo de impedimento. O Superior Tribunal Federal (STF) é que deve determinar o rito, e que este seja com voto aberto e de forma transparente”.

Assessoria