O presidente estadual do PT, Charliton Machado, admitiu, nesta terça-feira (20), que a aliança firmada com o PSB para eleições estaduais do ano passado não se discutiu a extensão para o pleito municipal de 2016, como afirmava alguns petistas.
“Não fizemos nenhum acordo sobre 2016. Tivemos uma aliança, depois desta aliança, concluída a eleição, realizamos uma reunião para referendar a participação do PT no governo . O que foi referenda pela maioria absoluta maioria do governo. Obviamente, quando se faz uma aliança estadual se espera que ela tenha conseqüência nas eleições municipais.
Charliton afirmou que a aliança é uma expectativa tanto do PT, quando do PSB, mas não considera o momento oportuno para antecipar se o acordo vai se consolidar ou não. “Quem vai dizer isto é o momento político, as instâncias partidárias”, afirmou.
Com relação à recusa do PSB em participar, aceitar cargos na gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PT) em João Pessoa, Charliton disse que respeita a posição dos socialistas, pois todos os partidos tem seu tempo próprio, mas ressaltou que o PT quer o apoio do PSB na Câmara Municipal da Capital.
“Estamos governando a cidade independente do PSB, estamos cumprindo uma agenda. Queremos conversar olhando para frente. Agora a gente quer o apoio e governar com PSB. Se o PSB entender que o momento não é esse vamos respeitar. Não vejo isso como nenhum desgaste”, declarou.
“Será um orgulho para o PT estar com o PSB, mas se o PSB no momento entender que não será uma questão política da própria conjuntura. Nós não vamos nos antecipar a isto”, afirmou.
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