O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino, recebeu na manhã desta terça-feira (19), na Presidência da Casa, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Paraíba, advogado Paulo Maia. Na pauta do encontro esteve a proposta para a implantação do piso estadual para os advogados na Paraíba, e a redução das custas judiciais no Estado, que hoje são as mais altas do país.
O deputado Adriano Galdino destacou a importância da visita do presidente da OAB-Paraíba e comentou que a Assembleia está sempre aberta ao diálogo, e isto faz parte da interação do Legislativo junto à sociedade. “Quanto à proposta do piso estadual para os advogados, o presidente da Assembleia avalia que a ideia é interessante, uma iniciativa justa em benefício dos advogados de nosso Estado. Quando a matéria chegar à Casa de Epitácio Pessoa a tramitação terá a devida a tenção dentro da normalidade”, assegurou o presidente.
O presidente da OAB-Paraíba, advogado Paulo Maia, explicou que a ideia é estabelecer um mecanismo de regularização e de concessão de um mínimo de dignidade para o advogado que é empregado, que são os profissionais iniciantes na carreira. “Há uma realidade que é nefasta e que é prejudicial ao advogado que está começando, que é uma baixa remuneração. Então esse piso salarial que é de iniciativa do Poder Executivo mas que tramitará na Assembleia Legislativa via estabelecer para aquele advogado contratado por um escritório uma empresa, um patamar civilizatório mínimo e a Assembleia Legislativa tem papel fundamental, como instrumento de outorga desse piso salarial para os advogados empregados”, concluiu.
O presidente da Assembleia e o presidente da OAB-PB trataram ainda sobre a proposta no sentido de reduzir as custas processuais. Paulo Maia disse que esta é uma pauta da sociedade porque vai beneficiar o cidadão no sentido de ter acesso à justiça. “Se você não pode entrar com uma ação porque não tem dinheiro para pagar as custas, isto é um impedimento. Então nós já temos um anteprojeto pronto que não promover perdas de receita para o Poder Judiciário, que não vai dificultar o seu trabalho. Pelo contrário, vai haver aumento de receita e por outro lado beneficiando o cidadão, a empresa”, afirmou. Esta matéria também será enviada à Assembleia Legislativa pela Ordem.
Fonte: secom
Créditos: secom