Prefeitura divulga balanço do Ortotrauma e diz que unidade atende 12 mil pessoas por mês

Além dos atendimentos, são realizados 10 mil exames clínicos por mês

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Referência em ortotraumatologia, o Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio Burity (Ortotrauma), entre urgência e emergência, realiza mensalmente, mais de 12 mil atendimentos médicos e cerca de 10 mil exames laboratoriais. A Unidade Hospitalar também realiza exames mais complexos a exemplo da endoscopia e colonoscopia. O atendimento atende tanto a área metropolitana de João Pessoa, como diversos municípios de todo Estados de forma regulada e pactuada.

De acordo com a diretora geral da unidade de saúde, Fabiana Araújo, o número de cirurgias de grande porte também aumentou. “Comparando o ano de 2014 com 2015, o hospital aumentou a capacidade de cirurgias em 40%”, informou a diretora, exemplificando que somente na semana passada foram realizados cerca de 140 procedimentos cirúrgicos.

O Complexo Hospitalar tem um total de 175 leitos, sendo 119 de cirurgia de ortopedia e traumatologia, oito de isolamento, 30 de clínica geral, oito de UTI, 10 de psiquiatria e 10 para as áreas cirúrgicas, diagnose e terapêutica. A Unidade atende urgências e emergências em clínica médica, traumatologia, cirurgia geral e realiza cirurgias eletivas em traumatologia e ortopedia, urgências pediátricas em traumatologia.ortotrauma_mangabeira_foto_dayseeuzebio (272)

“O atendimento foi muito bom. A equipe médica me deu total assistência desde o momento que dei entrada no hospital, durante a cirurgia e o pós-cirúrgico”, relatou o motorista Moisés da Silva que teve uma fratura de radio distal quando foi ajeitar uma goteira no telhado de sua residência e foi socorrido no Ortotrauma. “Na próxima semana devo estar voltado ao hospital, onde vou passar por uma avaliação médica e logo, espero voltar as minhas atividades profissionais”, completou o usuário.

O profissional autônomo João Vitor de Sousa retornou ao Complexo Hospitalar para um tratamento de manutenção de cirurgia e falou da assistência recebida. “Saúde é algo muito delicado, a gente passa pelos procedimentos e temos que fazer a manutenção. Eu fui lesionado, passei por um procedimento cirúrgico e agora recebo os cuidados durante a manutenção, para que não haja sequelas. Os profissionais são muito atenciosos”, enfatizou o usuário.

Outros serviços – O Ortotrauma ainda oferece outros serviços de saúde à população. Referência no tratamento da dor crônica no Nordeste, o Centro de Reabilitação e Tratamento da Dor (Cendor), oferece aos pacientes com dificuldade de locomoção, várias especialidades em um mesmo lugar.

A dona de casa Maria dos Prazeres sofre com problemas de fibromialgia e reumatologia e participa semanalmente das atividades ofertadas pelo Centro. “Aqui eu já passei por vários tratamentos, como pilates, e acupuntura. Atualmente tenho participado das seções de hidroterapia que tem minimizado as dores e fazendo que eu tenha mais qualidade de vida”, destacou a usuária. “Aqui além de fazermos os tratamentos também conseguimos criar laços de amizades, tanto com os profissionais como com outros pacientes”, completou.

“Aqui ofertamos toda assistência e acompanhamento multiprofissional na área de reabilitação para garantir aos usuários mais qualidade de vida. As ofertas são tanto para usuários que foram encaminhados pela Atenção Especializada, como os que passaram por algum procedimento cirúrgico em traumatologia no Complexo Hospitalar”, disse a fisioterapeuta do Cendor Amanda Rolim;

Pasm – As pessoas com transtornos mentais também podem ser atendidas no Ortotrauma. O Pronto Atendimento de Saúde Mental (Pasm) disponibiliza atendimento 24 horas para pessoas que necessitam de tratamento da saúde mental e dependentes químicos.

A proposta do serviço é oferecer ao usuário um tratamento baseado, dentre outros princípios, em vínculos de acolhimento, respeito e dignidade. Os métodos de tratamento vão desde a escuta particular do paciente até atividades que envolvam a família do mesmo.

Contando com apoio de uma equipe multiprofissional interessada em desenvolver a inclusão e a autonomia do paciente, o serviço busca romper a ideia de tratamento manicomial, não recomendado por especialistas na maioria dos casos.

O Pasm foi criado diante da necessidade de prestar auxílio às pessoas que estão passando por problemas psíquicos instantâneos e/ou persistentes. A área de atuação da entidade vai além dos limites da Capital, possuindo atividades nos municípios de Santa Rita, Bayeux, e Cabedelo.

Investimentos – Recentemente, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Ortotrauma foi totalmente reequipada. Mais de R$ 800 mil foram investidos em novos aparelhos, possibilitando diagnósticos mais rápidos e, consequentemente, o bem estar dos pacientes.

Dentre os equipamentos destacam-se nove monitores multiparametros, que são utilizados para o acompanhamento da frequência cardíaca e a pressão arterial dos pacientes. Além de oito camas hospitalares elétricas, um eletrocardiógrafo e nove ventiladores mecânicos. “Esses equipamentos irão proporcionar uma melhor assistência bem como melhor acomodação do paciente”, ressaltou Fabiana Araújo.

Perfil – Segundo Fabiana Araújo, muitas pessoas não têm conhecimento do perfil de pacientes que podem ser atendidos no Ortotrauma. “Fraturas e cirurgias de lesões crônicas do sistema osteoarticular, a exemplo de traumas na mão, punho, antebraço, braço, cotovelo e tíbia, são tratados no Ortotrauma”, observou.

A diretora lembrou na possibilidade de suspeita problemas neurológico e lesões vasculares devem ser encaminhados para o Hospital de Trauma, do Estado.

Secom-JP