Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta segunda-feira (6), o prefeito de Ouro Velho, Augusto Valadares, repercutiu a suspensão dos contratos dos shows que a prefeitura municipal fechou com artistas para as festas juninas na última sexta-feira (3) por parte do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Entre as atrações estavam Xand Avião e Priscila Senna.
Somados, os artistas foram contratados por R$ 420 mil. Em dois dias de festas, os contratos somavam mais de meio milhão de reais, entre sete bandas.
O relator alegou que o orçamento municipal não comporta créditos suficientes para a despesa, e dessa forma ficaram suspensos os contratos dos shows de Xand Avião, no valor de R$ 300 mil, e de Priscila Sena, no valor de R$ 120 mil. Outra justificativa foi a condição da prefeitura, que se encontra em estado de calamidade devido à pandemia da Covid-19.
Augusto disse respeitar a decisão do Tribunal, mas rebateu as duas justificativas, afirmando que a gestão tinha sim condições de arcar com os gastos da festa e que não é apenas Ouro Velho que está inserida no decreto estadual de calamidade.
“A gente tinha total condição os R$ 547 mil para a festa. Há um ano e meio esperávamos a pandemia para realizar a festa, temos folha de pagamento em dia, as obras estão andando normalmente”, falou.
“Respeito a decisão do Tribunal, do conselheiro André, mas não concordo. Capacidade financeira nós tínhamos. O segundo motivo que foi alegado para cancelar a festa é que o município de Ouro Velho faz parte do decreto de calamidade do governo do estado da Paraíba em relação à Covid. Mas esse decreto não tem só Ouro Velho. Pelo menos 95% dos municípios estão nesse decreto”, continuou.
Ainda segundo o prefeito, a estimativa era que aproximadamente 50 mil pessoas visitariam a cidade, que tem uma população de pouco mais de 3 mil habitantes.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba