CANDIDATURA PRÓPRIA

'PRECISAMOS DE UMA REVOLUÇÃO': convenção do PSTU lança Vera à Presidência

Vera atacou os demais pré-candidatos que disputam essas eleições

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado reafirmou, em sua Convenção Nacional realizada na noite desta sexta-feira, 20, a chapa Vera e Hertz à Presidência. Cerca de 250 militantes compareceram à sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo para chancelar a chapa 100% negra, operária e socialista nessas eleições de 2018.

“Nosso programa não é um programa para as eleições, mas para o país, para agora e para depois das eleições”, afirmou Vera. “Não temos ilusão de que nossos problemas se resolverão com as eleições, porque sabemos que quem ganha são os grandes partidos financiados pelos grandes bancos e empresas”, atacou. “O que queremos é que a classe trabalhadora controle o Estado, e para isso precisamos de uma revolução”.

Vera atacou os demais pré-candidatos que disputam essas eleições, afirmando que, embora sejam muitos, “são apenas 2 alternativas em jogo”: a candidatura do PSTU e as demais. Atacou o pré-candidato Bolsonaro, “servil para os ricos e cruel aos pobres”. Para Vera, Bolsonaro é um “machista, racista, homofóbico que está ao serviço do capital nacional e internacional”. Alckmin, por sua vez, governa o estado junto com o PSDB há mais de 20 anos, e problemas como o desemprego, a pobreza e a violência estão presentes mais do que nunca. Já Ciro Gomes, que se coloca como solução e uma alternativa diferente ao que está aí, já ocupou todos os cargos eletivos, “só não foi presidente”. “Ciro é também responsável pelas desgraças que atingem a nossa classe”.

Lula, por sua vez, “governou para os ricos, não resolveu os problemas da nossa classe, e agora diz que vai resolver os nossos problemas”. Todas essas alternativas representam interesses dos bancos, empresários e estão comprometidos com a entrega das riquezas do nosso país ao capital internacional.

Vera afirmou que a primeira medida se eleita é “revogar todas as medidas que atacam a classe trabalhadora, como a reforma trabalhista”. Defendeu a necessidade de expropriar as 100 maiores empresas, incluindo as multinacionais que controlam a economia do nosso país. “Não resolveremos nossos problemas no marco do capitalismo, o que precisamos é que o povo se rebele, faça uma revolução e tome o poder”, arrematou.

Fonte: PSTU
Créditos: PSTU