O presidente da sigla e vice-prefeito da Capital Nonato Bandeira declarou ainda que não é pretensão do partido “ocupar espaços”.
O presidente estadual do PPS e vice-prefeito de João Pessoa Nonato Bandeira afirmou que seria pedante de sua parte avaliar a gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) e que para muito além da Capital, o PPS vai futuramente avaliar a conjuntura em todo o Estado. As declarações foram dadas no programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, nesta terça-feira (24).
“Nós vamos fazer uma avaliação inclusive também com a questão do PPS, geral, do estado da Paraíba, dos nomes que vão ser postos, da composição partidária que o prefeito vai fazer, do que representa cada setor. Não se pode ‘fulanizar’, fazer isso aqui em João Pessoa é muito ruim. O que a gente pretende fazer quando janeiro chegar é analisar coisas concretas da cidade de João Pessoa, sobre qual caminho a ser tomado. Mas vou externar isso no momento certo. Todas as gestões tem aspectos positivos e negativos ou o que pode ser melhorado. No entanto, vamos discutir isso em âmbito partidário e colocar para a população. Eu não poderia chegar e antecipar um posicionamento meu. A gente pretende conversar, sentir a opinião das pessoas e deixar para o mês de janeiro que foi o combinado”, revela.
Sobre as colocações do PPS com relação as próximas eleições, o vice-prefeito revela a pluralidade do partido. “Temos vários posicionamentos, de minha parte eu não vou me omitir, eu vou chegar e dizer que a gente deve discutir gestão e não troca de cargos, até porque, se fosse assim, a gente tava no esquema do Governo do Estado até hoje, ou então no esquema municipal e não fizemos nenhuma coisa nem outra. A gente trabalha em cima do que é melhor para João Pessoa, o que foi feito, o que pode ser feito e o que ainda deve ser feito, inclusive a contribuição do partido”, afirma Nonato.
A amizade antiga mantida com João Azevedo, pré-candidato a prefeito pelo PSB, também foi discutida durante a entrevista. “Temos amizade desde a época do secretariado, mas uma coisa é presidir um partido e a outra são as amizades pessoais. Mesmo não tendo apoiado, eu não rompi essas amizades. Agora as decisões políticas tem que estar a parte”, ressalta.
Fonte: Paraíba Ja