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Posição da maioria do STF tira do páreo Aguinaldo Ribeiro que pretendia cargo na futura mesa da Câmara - Por Andrei Meireles

Na Câmara, dos três postulantes do Centrão — Aguinaldo Ribeiro (PP), Jovair Arantes (PTB) e Rogério Rosso — um já é considerado carta fora do baralho, Agnaldo Ribeiro. Ele responde a inquérito em que é acusado de receber propina mensal no escândalo da Petrobras. O Ministério Público o denunciou pelos crimes de lavagem de dinheiro corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Posição da maioria do STF tira do páreo Jucá e Aguinaldo Ribeiro

Deputado Aguinaldo Ribeiro. Foto Orlando Brito
Deputado Aguinaldo Ribeiro. Foto Orlando Brito

O pedido de vista do ministro Dias Toffoly pode ter assegurado a Renan Calheiros a conclusão de seu mandato na presidência do Senado. Mas, ao antecipar seu voto e formar a maioria no Supremo Tribunal Federal sobre o impedimento de réus ocuparem cargos na linha sucessória da Presidência da República, o ministro Celso de Mello já influenciou as eleições para as presidências da Câmara e do Senado.

Mesmo adiada, os parlamentares sabem que mais dias menos dia  a decisão entra em vigor. Quem já está na linha de tiro no STF perde as condições de entrar no páreo. No Senado, é o caso de Romero Jucá, que na Operação Lava Jato responde pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha — e ainda a outros quatro inquéritos.

Jucá pode a qualquer momento virar réu. Seus colegas dizem que seu desejo de suceder Renan foi para o sal. O senador Eunício Oliveira continua no páreo, porque até o momento não responde a qualquer inquérito no STF.

Na Câmara, dos três postulantes do Centrão — Aguinaldo Ribeiro (PP), Jovair Arantes (PTB) e Rogério Rosso — um já é considerado carta fora do baralho, Agnaldo Ribeiro. Ele responde a inquérito em que é acusado de receber propina mensal no escândalo da Petrobras. O Ministério Público o denunciou pelos crimes de lavagem de dinheiro corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

As eleições para as mesas da Câmara e do Senado são em fevereiro.  Nesse período, a Operação Lava Jato, a partir de delações como a do Odebrecht, pode ceifar outras candidaturas. Outro dia, perguntado sobre qual a candidatura mais viável na sucessão de Rodrigo Maia, o deputado Lúcio Vieira Lima não titubeou. “Alguém que sobreviver até lá”.
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