Cap. 3.
Oportuno nesse capítulo a indicação dos agentes que unidos construíram o falso assédio.
Lanusa do Monte: o instrumento nas mãos de um grupo opositor formado no âmbito da OAB para enfrentar Paulo Maia nas eleições de 2018. A funcionária se desentendeu com o chefe de gabinete e por isso transferida pelo secretário geral do cargo de secretária da presidência da OAB para igual cargo na secretária geral. Cheia de ódio, se aliou ao grupo encabeçado do Carlos Fábio que decidira enfrenta nas urnas Paulo Maia. Ciente do caráter apontado pelas testemunhas do processo, criou com seu grupo por meio dela o falso assédio. O grupo opositor designou José Mariz para patrocinar a acusação de assédio instrumentalizada por Lanusa como carro-chefe de sua campanha contra Paulo Maia.
Carlos Fábio e seu grupo. Candidato contra Paulo Maia, Carlos prometeu, se eleito, reconduzir Lanusa à função de secretária da Presidência. Além dessa instigação, Raoni, então vice-presidente e Tainá Freitas, tesoureira, estimularam Lanusa, conforme gravação, a realizar a acusação de assédio embora ela tivesse advertido, conforme a mesma gravação, que não tinha provas.
Encontro. O encontro de Lanusa com esse grupo foi fatal. De um lado, Carlos Fábio, com interesse em ser presidente e desejo de vingança pela recusa de Paulo em tê-lo como substituto, e, paralelamente, o anseio de vingança de Lanusa, repleta de ódio contra o ex-secretário que a tirou da presidência e o aceno de sua volta à presidência. Para cuidar da construção e desenvolvimento do assédio foi chamado o advogado José Mariz.
Era necessário esse relato para o conhecimento dos agentes que se envolveram numa carnificina odiosa contra a honra alheira, para que tenhamos a base conhecida para a demonstração dos acontecimentos que levaram esse grupo a agredir a reputação do ex-secretário da OAB, no período de 2016/2018.