Planejamento

'Podemos' consolida comissões provisórias com foco em 2020

As eleições do próximo ano são vistas como uma oportunidade para o partido consolidar lideranças locais.

Ainda com pouca força nos cenários municipais e estaduais, o Podemos vem, ao longo de 2019, em uma ofensiva para chegar entre as maiores bancadas do Senado. Só neste ano, o partido já atraiu nomes como Marcos do Val (ES), Juíza Selma (MT), Carlos Viana (MG), Reguffe (DF) e o cearense Luís Eduardo Girão, além de Flávio Arns (PR), que já anunciou a saída da Rede para se filiar ao Podemos, deixando o partido a apenas uma cadeira de igualar os 13 senadores do MDB.

As eleições do próximo ano são vistas como uma oportunidade para o partido consolidar lideranças locais. “Se tem uma forma da gente mudar o que está aí, o status quo que emperra prisão em segunda instância no Brasil, que emperra tantos projetos que são de anseio da população brasileira, é a eleição do ano que vem”, disse o senador Luís Eduardo Girão.

Ao lado da presidente nacional do partido, a deputada federal Renata Abreu, e dos senadores Álvaro Dias (PR), principal liderança do Podemos, e Elmano Férrer (PI), Girão participou ontem, em Fortaleza, de evento em que foram diplomados os presidentes das 32 comissões provisórias da sigla já instaladas no Ceará, que devem chegar a 46 até o final do ano de 2019, segundo o presidente estadual da legenda, Fernando Torres.

“Hoje o partido conta com 14 pré-candidaturas a prefeito”, diz ele, citando, entre as prioridades, municípios cearenses como Juazeiro do Norte, Independência, Lavras da Mangabeira e Pacoti. Em Fortaleza, o objetivo do partido é ajudar a eleger Capitão Wagner (Pros), que esteve ontem no evento na Assembleia Legislativa, também marcado pela oficialização do apoio do Podemos à sua candidatura a prefeito de Fortaleza.

“Desde o começo, estamos marchando junto com o Pros”, disse Fernando. Já com apoio garantido de Podemos, Avante e PSC, Capitão Wagner não tem pressa em anunciar o vice na chapa. “Fechar um vice de um partido e, de repente, vem outro, que tem outros quadros, que tenha tempo de TV e rádio, que deve ser considerado também, ficaria uma situação constrangedora”.

Fonte: Diário do Nordeste
Créditos: Diário do Nordeste