Brasília 247 – A Reforma Política deve ser votada nos próximos dois anos no Congresso Nacional. É a previsão do PMDB, que domina a Câmara e o Senado e comandará as votações.
Segundo o colunista Ilimar Franco, o PMDB já realizou mais de três mil entrevistas com a população, para definir as principais propostas de mudanças. Na Câmara, a comissão da Reforma Política será presidida pelo deputado Rodrigo Maia (DEM), em cumprimento a um acordo que teria sido firmado entre o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB) com o líder do DEM, Mendonça Filho.
Segundo Ilimar, a tendência na Casa é as mudanças sejam feitas de maneira separada. “A experiência demonstra que a estratégia mais eficaz é a votação fatiada. Projetos globais e complexos se perdem em discussões intermináveis”, defendeu o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco, que coordena a pesquisa entre filiados do PMDB.
Dois itens podem ser aprovados de imediato: a coincidência das eleições (de prefeito a presidente) e o fim das coligações para cargos do Legislativo. Entre as propostas cuja defesa cresce dentro do PMDB está o voto distrital, pelo qual são eleitos os deputados mais votados sem considerar o voto nos partidos.