A votação para a escolha de vereadores e prefeitos no primeiro turno das eleições municipais ocorre sem grandes problemas na maior parte do Brasil. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, muitos eleitores relataram dificuldades para conseguir justificar o voto através do aplicativo e-Título.
Segundo o TSE, o problema ocorre devido ao grande número de usuários. A orientação do tribunal é que o eleitor tente acessar o aplicativo mais tarde, caso encontre alguma dificuldade. Saiba o passo a passo para justificar pelo celular.
Ainda segundo o último boletim divulgado pelo TSE, até as 12 horas deste domingo foram registradas 923 substituições de urnas eletrônicas, o que representa apenas 0,20% do total, de mais de 400 mil. O destaque é o estado de São Paulo, que precisou de 160 trocas.
Sobre crimes eleitorais, foram contabilizadas 96 ocorrências, sendo que 29 resultaram em prisão. Segundo o TSE, 13 dos presos são candidatos nesta eleição.
O estado com mais prisões envolvendo postulantes a cargos públicos foi Minas Gerais, onde uma pessoa foi presa por utilização irregular de aparelho de som e outras cinco por divulgação de propaganda.
O estado também lidera o número de prisões entre os não candidatos: foram sete, das quais quatro envolveram a realização de boca de urna e três se deram por outros motivos não especificados pelo TSE.
Ao todo, 147.918.483 eleitores estão aptos para escolher vereadores, prefeito – e vice-prefeito – de 5.567 municípios. Tradicionalmente realizada no primeiro domingo de outubro, a votação foi adiada em função da pandemia do novo coronavírus.
Presidente e ex-presidentes votam
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) votou rapidamente em colégio eleitoral no Rio de Janeiro.
O ex-presidente Michel Temer votou em São Paulo. Ele foi um dos primeiros a comparecer às urnas. Já o também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou em São Bernardo do Campo.
Mudanças no sistema em 2022
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, sinalizou com mudanças no sistema de votação ao comentar o projeto Eleições do Futuro neste domingo (15).
“Temos, desde 1996, urnas eletrônicas que funcionam muito bem do ponto de vista de confiabilidade do resultado. A aplicabilidade ou não de um novo modelo [eleitoral] em 2022 vai depender da segurança que possamos ter com as alternativas oferecidas. Nós temos um teste triplo: segurança, sigilo e eficiência. Se algum dos modelos se mostrar confiável, imagino que sim, já possamos implantar em 2022”, disse.
Fonte: CNN Brasil
Créditos: CNN Brasil