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PL de Wilson Santiago quer pessoas com síndrome de Down em grupo prioritário

A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down aponta que no Brasil existe uma média de 270 mil pessoas com síndrome de Down. O número chama a atenção para a necessidade de inserir esses usuários no grupo prioritário para a imunização contra a Covid-19. É o que trata o projeto de Lei n. 590/2021 de autoria do deputado federal Wilson Santiago (PTB), apresentado nesta quarta-feira (24), em sessão da Câmara dos Deputados.

A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down aponta que no Brasil existe uma média de 270 mil pessoas com síndrome de Down. O número chama a atenção para a necessidade de inserir esses usuários no grupo prioritário para a imunização contra a Covid-19. É o que trata o projeto de Lei n. 590/2021 de autoria do deputado federal Wilson Santiago (PTB), apresentado nesta quarta-feira (24), em sessão da Câmara dos Deputados.

Conforme o texto do projeto, as pessoas com síndrome de Down, devido suas especificidades cognitivas e condições genéticas, são pessoas extremamente vulneráveis neste cenário de acentuado processo de propagação do novo coronavírus, que tem acometido milhões de brasileiros e já levou a óbito mais de 250 mil pessoas.

Para o deputado Wilson Santiago, essa parte da população precisa urgente de uma política de proteção, já que no Brasil o Plano de Imunização do Governo Federal não tem estratégia ou ação específica para pessoas com deficiência. “Devido a anormalidades imunológicas, as pessoas com síndrome de Down estão mais vulneráveis a ter complicações em decorrência da Covid-19 e é necessário que o poder público tome uma providência para proteger esses usuários”, cobrou Wilson Santiago.

Pesquisa

Um artigo publicado em outubro do ano passado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e divulgado pela revista Science, mostrou que a Covid-19 é dez vezes mais mortal em pessoas com síndrome de Down.

De acordo com os pesquisadores, a vulnerabilidade pode estar ligada a anormalidades imunológicas, combinadas com cópias extras de genes-chave. Pessoas com síndrome de Down têm três cópias do cromossomo 21, ao invés das duas habituais.

 

 

Fonte: WSCOM
Créditos: Polêmica Paraíba