Pífia aprovação do governo Dilma causa preocupação no Palácio do Planalto e na cúpula do PT

Acendeu a luz vermelha no Palácio do Planalto depois da divulgação dos resultados da pesquisa Ibope que mostra que o governo petista de Dilma Vana Rousseff tem apenas 12% de aprovação. Em dezembro passado, 40% dos entrevistados pelo instituto de pesquisa consideravam o governo “ótimo” ou “bom”.

dilma_rousseff_518
Fazendo figa – Acendeu a luz vermelha no Palácio do Planalto depois da divulgação dos resultados da pesquisa Ibope que mostra que o governo petista de Dilma Vana Rousseff tem apenas 12% de aprovação. Em dezembro passado, 40% dos entrevistados pelo instituto de pesquisa consideravam o governo “ótimo” ou “bom”.

Encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa Ibope foi realizada entre os dias 21 e 25 de março, mas mesmo assim os palacianos admitem uma forte queda da popularidade do governo e da própria presidente da República, situação que não foi revertida com as medidas emergenciais e embusteiras adotadas pelo staff presidencial, como entrevistas, viagens e participação em eventos.

Em 18 de março, quando o instituto Datafolha apontou que a aprovação do governo estava em 13%, com rejeição de 62%, os assessores de Dilma justificaram os números com a desculpa de que Dilma passou mais de dois meses recolhida após estrear no segundo mandato. O tempo passou, Dilma saiu dos palácios, trocou-se o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, mas a situação continuou se deteriorando.

Diante dos números da mais nova pesquisa Ibope, os assessores da presidente começam a se preocupar com uma possível piora da situação, principalmente porque no próximo dia 12 de abril manifestações acontecerão em várias cidades brasileiras. A se repetir o movimento do último dia 15 de março, quando, em São Paulo, mais de 1 milhão de pessoas foram à Avenida Paulista para protestar contra o governo e a corrupção, Dilma tem motivo de sobra para perder o sono.

A situação tende piorar porque vários ingredientes novos serão levados às manifestações de 12 de abril, como, por exemplo, o aumento da inflação, a corrosão dos salários, a alta do desemprego e a elevação das tarifas e dos preços de produtos e serviços.

Trabalhando nos bastidores para mais uma vez transformar-se na falsa e derradeira solução para os problemas do universo, o ex-presidente Lula recuou em sua investida contra Dilma, pois sabe que o PT está por um fio, o que compromete seu projeto político-eleitoral de retornar ao Palácio do Planalto em janeiro de 2019.