Caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não seja candidato nas eleições de 2018, quem ele deve apoiar? O DataPoder360 perguntou aos eleitores e a resposta deu Ciro Gomes (PDT) na cabeça.
Para 16% dos pesquisados, Ciro é o nome a ser apoiado por Lula na disputa pelo Palácio do Planalto em 7 de outubro.
O levantamento do DataPoder360 foi realizado de 16 a 19 de abril de 2018, com 2.000 pessoas em 278 cidades. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Para ler sobre o trecho do estudo que tratou de intenção de voto para presidente, clique aqui.
A pergunta do DataPoder360 foi estimulada –ou seja, com a apresentação de nomes para o entrevistado escolher.
Depois de Ciro Gomes, aparecem embolados como 2ª opção para Lula apoiar os nomes de Fernando Haddad (PT) e Manuela D’Ávila (PC do B), com 8% e 7%, respectivamente. Na sequência vêm Guilherme Boulos (Psol), com 4%, e Jaques Wagner (PT), com 1%.
O mais relevante, entretanto, é que 64% dos entrevistados dizem que Lula não deve apoiar ninguém.
Prisão de Lula
O DataPoder360 também perguntou a opinião dos entrevistados sobre a prisão do ex-presidente Lula. Foi justa ou injusta?
Para 55% dos entrevistados, a prisão de Lula foi justa. Outros 38% acharam que foi injusta. E 7% não responderam ou disseram não ter como opinar.
Conheça o DataPoder360
A operação jornalística que comanda o Drive e o portal de notícias Poder360 lançou em abril de 2017 sua divisão própria de pesquisas: o DataPoder360.
As sondagens nacionais são periódicas. O objetivo é estudar temas de interesse político, econômico e social. Tudo com a precisão, seriedade e credibilidade do Poder360.
Leia a íntegra das pesquisas anteriores do DataPoder360 em 2017: abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro.
Saiba qual é a metodologia
O DataPoder360 faz suas pesquisas por meio telefônico a partir de uma base de dados com dezenas de milhões de números fixos e celulares em todas as regiões do país.
A seleção dos números discados é feita de maneira aleatória e automática pelo discador.
O estudo é aplicado por meio de 1 sistema IVR (Interactive Voice Response) no qual os participantes recebem uma ligação com uma gravação e respondem a perguntas por meio do teclado do telefone fixo ou celular.
Só ligações nas quais o entrevistado completa todas as respostas são consideradas. Entrevistas interrompidas ou incompletas são descartadas para não produzirem distorções na base de dados.
Os levantamentos telefônicos permitem alcançar segmentos da população que dificilmente respondem a pesquisas presenciais. É muito mais fácil atingir pessoas em áreas consideradas de risco ou inseguras –como comunidades carentes em grandes cidades– por meio de uma ligação telefônica do que indo até as residências ou tentando abordar esses cidadãos em pontos de fluxo fora dos seus bairros.
“É importante levar em conta que cada empresa usa uma metodologia diferente em suas pesquisas. O que é relevante é adotar 1 método consistente, que leve em conta a demografia do eleitorado brasileiro e que faça as ponderações corretas. É isso o que fazemos no DataPoder360. Estudos de intenção de voto com entrevistas presenciais têm suas características próprias, assim como as pesquisas telefônicas. Por exemplo, algumas pessoas podem se sentir mais à vontade para declarar seu voto olhando nos olhos do entrevistador. Outros se sentirão mais confortáveis fazendo isso ao telefone. Nenhum método é mais certo ou errado do que o outro. O importante é a consistência da metodologia e a possibilidade de repetir os estudos com frequência, pois a curva dos percentuais de cada candidato é que revela uma possível tendência, e não apenas 1 levantamento isolado e feito a cada 3 ou 4 meses”, explica o cientista político Rodolfo Costa Pinto.
O resultado final das pesquisas DataPoder360 é ponderado pelas variáveis de sexo, idade, grau de instrução e região de origem do entrevistado ou entrevistada. A ponderação é 1 procedimento estatístico que visa compensar eventuais desproporcionalidades entre a amostra e a população pesquisada. O objetivo é que a amostra reflita da maneira mais fiel possível o universo que se pretende retratar no estudo.
O DataPoder360 trabalha com uma margem de erro preferencialmente inferior a 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Esse percentual pode variar em cada levantamento e os leitores são sempre informados detalhadamente sobre qual foi a metodologia utilizada.
Neste ano de 2018, as pesquisas de intenção de voto seguem estritamente todas as determinações legais e as resoluções da Justiça Eleitoral.
Esta rodada do DataPoder360 foi realizada de 16 a 19 de abril de 2018. Foram entrevistadas 2.000 pessoas com 16 anos ou mais em 278 cidades em todas as regiões do país. A margem de erro deste estudo é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O registro desta pesquisa no TSE é BR-06596/2018.
Fonte: Poder360
Créditos: Poder360