Um levantamento do jornal Poder360 apontou que o percentual de viradas em 2º turno de eleições municipais no Brasil desde 1996 nunca ultrapassou 28%.
O índice mais alto foi atingido em 2004, quando 12 das 43 cidades que foram para o 2º turno registraram vitórias de candidatos que ficaram na 2ª colocação ao final do 1º turno.
O menor percentual de viradas ocorreu em 2012, quando apenas 4 de 50 candidatos (8%) conseguiram desbancar aqueles que terminaram o 1º round na dianteira.
A Constituição Federal define a possibilidade de 2º turno para todos os municípios com mais de 200 mil eleitores. No Brasil, são 25 capitais e 70 cidades que se encaixam nessa definição.
Os resultados de domingo (15) apontam que 57 grandes cidades terão disputa em 2º turno para escolha de prefeitos.
O número é igual ao das eleições municipais de 2016, quando também 57 municípios precisaram de uma 2ª rodada de votações para eleger seus prefeitos. Dentre eles, 17 eram capitais. Neste ano, serão 18.
Para que 1 candidato seja eleito em 1º turno, ele precisa receber mais que 50% dos votos válidos.
As duas cidades com maior número de eleitores, São Paulo e Rio de Janeiro, terão uma nova rodada de votação daqui a duas semanas. Na capital paulista, o atual prefeito Bruno Covas (PSDB) enfrentará Guilherme Boulos (Psol). No Rio, o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) duelará com Marcelo Crivella (Republicanos).
Nas capitais, 18 voltarão às urnas em 29 de novembro. Prefeitos foram eleitos já neste domingo (15) em Belo Horizonte, Florianópolis, Natal, Campo Grande, Curitiba, Salvador e Palmas. No caso desta última, que tem menos de 200 mil eleitores, a escolha é feita obrigatoriamente no 1º turno.
Fonte: Poder360
Créditos: Poder360