Sete em cada dez postos de trabalho são gerados por pequenos negócios. Isso é o que aponta levantamento realizado pelo Sebrae, com base no Cadastro Nacional Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou que dos 372,2 mil postos de trabalho criados em agosto deste ano, 265,1 mil tem como responsáveis as pequenas empresas.
Nesta terça-feira (5), Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, o presidente da Frente Parlamentar de Empreendedorismo e Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Eduardo Carneiro destacou que a recuperação da economia passa pelos pequenos empreendedores. Ele defendeu mais apoio governamental, investimento, acesso a crédito e capacitação para os pequenos.
“Tem sido cada vez mais constante a presença de micros e pequenos empresários gerando oportunidades de emprego. Muitos ingressam no mercado empreendedor executando várias funções ao mesmo tempo e, aos poucos, acabam ampliando o seu próprio negócio e contribuindo com a geração de emprego e renda”, destacou.
O levantamento identificou ainda que a maioria das vagas de emprego (46%) foi aberta pelo setor de serviços – um dos mais impactados pela pandemia do coronavírus. O percentual apontado pelo Sebrae equivale a 119,3 mil trabalhadores. Este número é quase o dobro das médias e grandes empresas do mesmo setor, que abriram 60,8 mil novas oportunidades de trabalho no mês de agosto.
“Precisamos rever as prioridades e buscar linhas de crédito que contribuam ainda mais com a vida das micro e pequenas empresas, que têm sido as grandes protagonistas na retomada da economia nesse período pandêmico que estamos vivendo”, destacou Eduardo, que também preside a Secretaria Especial de Empreendedorismo da União Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).
Na Paraíba – De acordo com o Painel Mapa de Empresas do Ministério da Economia, em agosto deste ano, a Paraíba abriu 5.291 empresas ativas segundo dados do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Desse total, 5.111 são microempresas; 116 empresas de pequeno porte e 64 de outra natureza.
“A pandemia trouxe uma série de desafios de ordem econômica para sociedade e o micro e pequeno empresário, sem sombra de dúvidas, é o primeiro a sentir os impactos negativos de qualquer crise. Por outro lado, vale ressaltar que também são eles os primeiros a se recuperarem e mostrarem o saldo positivo dessa retomada. Os números apresentados pelo Mapa de Empresas reforçam isso. Nosso papel é seguir investindo em políticas públicas que fomentem ainda mais o empreendedorismo”, afirmou.
Para Eduardo, os números apresentados pela Paraíba no Mapa de Empresas do Ministério da Economia são extremamente relevantes e apontam para um novo cenário econômico estadual nos próximos meses.
Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba