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Pedido de cassação de Berg Lima é adiado por decisão de Noquinha

Por decisão do presidente da Câmara Municipal de Bayeux, Mauri Batista da Silva (PSL), mais conhecido como Noquinha, o plenário da Casa só vai se reunir para votar o pedido de cassação do mandato do gestor no dia 8 de janeiro às 8 horas da manhã. A data que estava prevista anteriormente seria o dia 29 de dezembro, mas o agendamento pedido pelo vereador José Eraldo Barbosa da Cunha (PSB), Lico, foi rejeitado pelo presidente, a quem cabe “a competência exclusiva” sobre o assunto e cujo despacho já foi divulgado.

Noquinha alegou que o prazo final para o julgamento do pedido é dia 14 de janeiro e, por isso, o presidente da Câmara disse não ter visto motivo para apreciar o pedido ainda em 2018.

Com a decisão de deixar a votação para o dia 8, caso o prefeito tenha o mandato cassado, a eleição para o substituto será feita de forma indireta, através dos vereadores de Bayeux.

Berg Lima é acusado de ter contratado veículos irregulares para a prefeitura de Bayeux. Segundo a denúncia feita pelo morador Astero Santos, os automóveis sequer existiam. Ele citou a locação de caminhões que nunca teriam estado na cidade e sequer haviam sido abastecidos mas que custaram cerca de R$ 30 mil aos cofres do município. Na última quinta-feira, 20, o relatório que pede a cassação de Berg, elaborado pelo vereador Rone Alencar (PMN), foi aprovado por unanimidade.

O prefeito de Bayeux foi preso no dia 5 de junho depois de ter sido filmado recebendo dinheiro de um empresário de Bayeux para liberar o pagamento de um crédito referente a um contrato celebrado na gestão anterior. O gestor, contudo, alegou que o dinheiro era fruto de um empréstimo. No dia 28 de novembro, depois de quatro meses de prisão, Berg foi solto com a concessão de um habeas corpus, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já no dia 18 de dezembro, com decisão liminar do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), Berg conseguiu o direito de assumir a prefeitura, o que se efetivou no dia dia seguinte.

Fonte: Parlamento PB
Créditos: Parlamento PB