Política

Carta Capital: PBGás aparece em planilha de Yousseff como cliente direto de esquema de corrupção

Revista Carta Capital traz reportagem exclusiva sobre planilhas da 'Lava Jato'

Carta Capital: PBGás aparece em planilha de Yousseff como cliente direto de esquema de corrupção

lava jato

No dia 17 de março deste ano, a Polícia Federal apreendeu na casa do doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, documento que demonstra que os negócios do doleiro iam além da Petrobras, chegando a estatais federais, órgãos públicos estaduais, prefeituras e empresas privadas.

A revista CartaCapital teve acesso a uma planilha de 34 páginas com um relatório de 747 projetos.

Somadas, as obras datadas entre 2008 e 2012 chegavam a R$ 11,5 bilhões.

No relatório, há os telefones fixo e celular do contato na empresa e informações detalhadas do projeto, assim como o valor de cada um.

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, “foram construídas” centenas de contratos fictícios para tentar justificar a saída de dinheiro das grandes empreiteiras para o sistema financeiro montado pela “organização criminosa”.

É importante informar que nem todas as obras citadas na planilha foram conquistadas pelo esquema do doleiro.

Veja o que informa CartaCapital:

Além das construtoras citadas na fase Juízo Final da operação, integram a coluna da planilha destinada aos clientes diretos cerca de cem empresas.

Entre elas, a Delta Engenharia, o Grupo Shaim, a IHS Engenharia, a Potencial Engenharia e a CR Almeida.

Empresas públicas que figuram como clientes diretos, a exemplo das companhia de gás da Bahia (Bahiagás), Ceará (Cegás), Mato Grosso do Sul (MS-Gás), Paraíba (PBGás) e Sergipe (Sergás), têm negócios detalhadamente organizados no documento.

Nordeste Notícias