Após depor por cinco horas, o empresário Paulo Marinho não revelou o teor das declarações que fez à Polícia Federal, se limitando a dizer que sua versão bate com a já apresentada pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Segundo Marinho, o sigilo de seu testemunho foi determinado pela polícia.
“Sobre o meu depoimento na PF: por mais de cinco horas, trouxe detalhados elementos que vão auxiliar a investigação, indo ao encontro do que Sergio Moro trouxe à tona. Por ordem da autoridade policial, não posso revelar o teor do meu testemunho”, escreveu Marinho em uma rede social.
Sobre o meu depoimento na PF: por mais de cinco horas, trouxe detalhados elementos que vão auxiliar a investigação, indo ao encontro do que o @SF_Moro trouxe à tona. Por ordem da autoridade policial, não posso revelar o teor do meu testemunho.
— Paulo Marinho (@PauloMarinhoRio) May 21, 2020
O empresário depôs na sede da Superintendência da PF no Rio de Janeiro sobre as denúncias feitas em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Ele alegou que um delegado da PF teria vazado para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) a existência de uma investigação contra o ex-assessor Fabrício Queiroz.
Marinho foi ouvido por homens da PF e pelo procurador da República Eduardo Benones, coordenador do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do (Ministério Público Federal). Tanto a PF quanto o MPF abriram procedimentos para investigar o vazamento.
Fonte: uol
Créditos: uol