Nesta quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que a economia brasileira recuou 0,2% no primeiro trimestre do ano. É a primeira taxa negativa para um trimestre desde o quarto trimestre de 2016. “Não faltou nada”, disse Guedes sobre possíveis ações que pudessem aquecer a economia no primeiro trimestre. “Nós temos incompletos quatro meses e o presidente enviou as duas principais reformas para o Congresso: a do (Sérgio) Moro, contra a criminalidade, e da Previdência, que é a mais importante. Então, menos de quatro meses, as propostas estão lá. Quanto mais rápido houver a aprovação disso, mais rápido nós destravamos o resto”, apontou.
Liberdade econômica
O ministro também afirmou que o governo também publicou a Medida Provisória da liberdade econômica. “Simplificamos, desburocratizamos. Estamos a semanas de anunciar o maior acordo comercial da história recente. O Brasil pode entrar no mercado comum Europeu. Conseguimos o apoio do governo americano para entrar na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na primeira divisão das economias mundiais”, afirmou Guedes.
Ele defendeu que a reforma da Previdência é o primeiro passo e decisiva para “abrir os portões do crescimento”. Após isso, o governo pretende focar na reforma tributária e no pacto federativo, que “coloca estados e municípios em pé de novo”. “(Hoje) Estão todos quebrados. Nós vamos ajudar a desobstruir as finanças dos estados e municípios. Por outro lado, com a reforma tributária, nós vamos estimular o setor privado”, argumentou.
Dessa forma, segundo ele, os juros e os impostos vão ser reduzidos gradualmente. “E aí nós vamos dar um choque de energia barata. Vamos derrubar o preço de combustíveis e uma reindustrialização do Brasil em cima de energia barata. E ao mesmo tempo fazer o gás de cozinha chegar barato para o trabalhar brasileiro. Aumentaremos a competição no setor de produção, refino e distribuição de gás e petróleo”, declarou o ministro da Economia.
Para Guedes, isso colocará o país no caminho da prosperidade. “Até agora, estávamos no caminho da estagnação. O investimento está caindo no Brasil nos últimos 15 anos. O deficit da Previdência estão aumentando a cada ano. Os juros estão muito altos”, lembrou.