Fazendo papel de articulador político no Congresso Nacional, em prol da Reforma da Previdência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, passou por uma saia durante encontro com bancadas na Câmara.
Segundo a coluna Painel, de Daniela Lima, na edição desta quarta-feira (3) da Folha de S.Paulo, ao comentar as dificuldades de articulação política, considerado pelo governo Jair Bolsonaro como “velha política”, Guedes foi interrompido pelo deputado Expedito Neto (PSD-RO).
“Bolsonaro não sabe, mas o filho dele sabe direitinho como é que faz (velha política)”, disse o parlamentar, segundo o relato de colegas, sem citar nomes, mas referindo-se ao caso de Flávio Bolsonaro, suspeito de ter se apoderado de parte dos salários dos servidores de seu gabinete enquanto era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Guedes saiu pela tangente: “Quem errou tem que pagar”, respondeu.
O caso foi revelado pelo ex-assessor parlamentar de Flávio, Fabrício Queiroz, que em depoimento por escrito ao Ministério Público disse que fazia o “gerenciamento financeiro” dos servidores lotados no gabinete do filho de Bolsonaro.
“Com a remuneração de apenas um assessor parlamentar conseguia designar alguns outros assessores para exercer a mesma função, expandindo a atuação parlamentar do deputado”, afirmou o ex-assessor, no documento encaminhado ao MP.
Fonte: Revista Fórum
Créditos: Redação Revista Fórum