Eleições

Partido Novo lança sua pré-candidatra à Presidência da República em Belo Horizonte

O partido Novo lançou, ontem à noite, em Belo Horizonte, a pré-candidatura de sua chapa para disputar o Palácio do Planalto, encabeçada por Felipe d'Avila (SP), que tem como vice o deputado federal Tiago Mitraud (MG), líder da bancada do partido na Câmara. O presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, também participaram da cerimônia.

 

 

O partido Novo lançou, ontem à noite, em Belo Horizonte, a pré-candidatura de sua chapa para disputar o Palácio do Planalto, encabeçada por Felipe d’Avila (SP), que tem como vice o deputado federal Tiago Mitraud (MG), líder da bancada do partido na Câmara. O presidente nacional do partido, Eduardo Ribeiro, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, também participaram da cerimônia.

No evento, d’Avila afirmou que a democracia no Brasil corre risco, pois há uma “degeneração das instituições políticas”. “O radicalismo político vem corroendo a credibilidade das instituições”, emendou. Já Romeu Zema disse que o seu vice segue indefinido. “O melhor candidato seria um que não seja do Novo” afirmou, para demonstrar que o partido está aberto a fazer alianças e a trabalhar em conjunto com outros partidos. Segundo ele, a definição será tomada nos próximos “10 ou 15 dias”.

Ele lembrou o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), o guarda municipal Marcelo Arruda, pelo agente penal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, no sábado. “Vem aumentando a temperatura dos conflitos, inclusive com mortes, pela primeira vez temos as primeiras mortes na campanha presidencial”, disse o pré-candidato do Novo. D’Avila afirmou ainda que a democracia deve ser baseada no tripé “tolerância, respeito e civilidade” para sobreviver e que esses pontos foram corroídos, colocando-a em risco.

Felipe d’Avila comentou também a proposta de emenda à Constituição que institui estado de emergência no país às vésperas das eleições para garantir R$ 41,2 bilhões de recursos federais para benefícios sociais até dezembro, em tramitação na Câmara. O texto aumenta o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, no vale Gás e ajuda financeira de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos. “Quem defende a democracia, a importância do teto de gastos, da responsabilidade fiscal jamais pode votar a favor. O único partido que fechou questão e está votando contra é o partido Novo”, declarou.

“Antes de começar o pleito, o governador Romeu Zema tinha 1%, 2% e foi crescendo ao longo da campanha”, lembrou Felipe d’Avila sobre as eleições estaduais deste ano, apontando que a esperança do Novo para superar a baixa expressividade nas pesquisas eleitorais é se inspirar no governador mineiro. É o que também acredita o presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro. “É a segunda eleição que o Novo entra para as eleições gerais e estamos muito contentes de ter um mineiro como pré-candidato à vice-presidência, que é o Tiago Mitraud e vai compor chapa com Felipe. Estamos entrando aí para brigar, para fazer bonito e mudar o rumo das eleições que as pesquisas mostram hoje”, destacou.

Fonte: Estado de Minas
Créditos: Polêmica Paraíba