A Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira (10), por 279 votos a 129 (e 28 abstenções), a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de mandar matar a ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco.
A bancada paraibana participou em parte da votação. Cinco dos 12 parlamentares se abstiveram da votação. Dos sete que votaram, cinco foram favoráveis à manutenção da prisão e dois contrários.
Damião Feliciano (União), Hugo Motta (Republicanos), Murilo Galdino (Republicanos), Romero Rodrigues (Podemos) e Ruy Carneiro (Podemos) não participaram da votação.
Os votos favoráveis foram dados por Aguinaldo Ribeiro (PP), Luiz Couto (PT), Mersinho Lucena (PP), Gervásio Maia (PSB) e Raniery Paulino (Republicanos).
Já do outro lado, votaram contra a manutenção da prisão os deputados Cabo Gilberto (PL) e Wellington Roberto (PL).
A ordem para prender preventivamente Chiquinho Brazão partiu do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Além dele, foram presos pela Polícia Federal (PF) em março o irmão de Chiquinho, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, suspeito de agir para proteger os participantes do crime.