aprovado

Parecer de Rômulo Gouveia revisa código marítimo internacional

Parecer de Rômulo Gouveia revisa código marítimo internacional

 

Rômulo pede solução para cidades sem bancos na PB
Com parecer favorável do deputado Rômulo Gouveia (PB), vice-líder do PSD na Câmara Federal, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN) aprovou, esta semana, a Mensagem 133/16, do Executivo, que trata das regras e penalidades para colisões entre embarcações marítimas, obstáculos e portos. Embora a Convenção sobre o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (Ripeam), da Organização Marítima Internacional (IMO), tenha sido ratificada em 1972, apenas em 2015 o Brasil sugeriu alterações ao texto.

Gouveia defendeu que o mercado marítimo precisa da adoção e aperfeiçoamento de normas sobre segurança na navegação. “Temos que prevenir acidentes, que por sua vez podem trazer sérias consequências tais como: ameaça à vida e à integridade das tripulações, prejuízos relativos às cargas e aos prazos de entrega das mercadorias e, principalmente, a poluição e danos e prejuízos ecológicos e ambientais, muitas vezes com graves e até irreversíveis consequências, que muitas vezes resultam de acidentes navais.”

O parlamentar acatou as emendas sugeridas pelo Executivo que acrescentou três novas regras (39, 40 e 41) ao regulamento internacional. A primeira estende as expressões e termos técnicos como: auditoria, esquema de auditoria, Código de Implementação de Instrumentos da IMO e padrão de auditoria. A outra, estabelece o compromisso geral das partes contratantes ao aplicar o Código de Implementação de Instrumentos, no cumprimento de obrigações e responsabilidades.

Por fim, a Regra 41 contempla a realização de auditorias periódicas, realizadas pela IMO, e o comprometimento das partes contratantes colaborarem para o cumprimento destas regras. Além disso, as partes deverão assumir compromisso de facilitar a condução da auditoria e a implementação de um programa de ação para encaminhar os resultados, com base nas diretrizes da organização marítima.

Histórico – Desde que entrou em vigor, o texto recebeu seis alterações, oferecidas pela Organização Mundial Marítima Internacional. A maior parte delas trata da modernização e da adequação de novas tecnologias. O Brasil e outros países decidiram aprovar estas novas regras, que já estão em vigor desde de 1º de janeiro de 2016 em alguns lugares.

O objetivo central do regulamento “é adequá-lo à realidade do significativo aumento no tráfego de navios e embarcações em águas nacionais e internacionais”, completou Gouveia. A matéria segue para análise das comissões de Viação e Transportes (CVT) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Fonte: ASSESSORIA