Política
Congresso: pior do que o atual, só o próximo
E a reforma política, cantada em prosa e verso durante a recente campanha presidencial? Saiu pelo ralo, porque nem Dilma Rousseff tocou outra vez no tema, nem o Congresso aproveitou o final de mandato senão para votar, ao menos para equacionar o trabalho da próxima Legislatura. Sequer o Supremo Tribunal Federal deu continuidade ao julgamento que proíbe empresas privadas de doarem recursos para as campanhas. Os três poderes da República demonstraram não falar a sério quando levantaram a ponta do tapete da reforma política, preferindo deixar a sujeira debaixo dele.