A tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal Márcia Amarílio da Cunha Silva, de 44 anos, foi a primeira mulher nomeada para o grupo de transição do presidente Jair Bolsonaro. Há 25 anos na corporação, ela participou de sua campanha e, após as eleições, foi nomeada subsecretária de Fomento às Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação, pasta então comandado por Ricardo Vélez-Rodriguez.
Márcia disse que sua nomeação sua nomeação: foi para suavizar o ambiente masculino conhecido no militarismo.
Mas durou 72 dias. Márcia foi exonerada no início de maio. E afirma que outras mulheres com quem atuou na pasta também sairão. O MEC não confirma e, por nota, informa apenas que “os cargos do Ministério da Educação são de livre nomeação e livre exoneração, conforme artigo 37, inciso II da Constituição Federal”.
Mãe de um jovem de 22 e uma menina de 9, a tenente-coronel diz entender como natural sua saída com a chegada de um novo ministro –
– Abraham Weintraub. “Quando muda um ministro, mudam-se as peças”, mas lamenta não ter tido tempo de mostrar trabalho. “Quis apresentar tudo que estava construindo, mas já vieram com o nome para substituir”.
Fonte: Universa
Créditos: Universa