Na última terça-feira(16), o atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil(Seccional Paraíba), Harrison Targino, afim de promover sua campanha de reeleição, realizou um álbum de fotos do terreno e edificação da Cidade da Advocacia.
Localizado no bairro do Altiplano, em João Pessoa, o terreno foi adquirido na gestão do ex-presidente da OAB-PB, Paulo Maia, na época, através de recursos exclusivos do Conselho Federal da OAB.
Com relação ao projeto originário, pensado por Maia, tinha como objetivo a integração da sede da OAB-PB com o Tribunal de Ética e Disciplina (TED) e a Escola Superior da Advocacia. Da mesma forma, com as dependências da CAA-PB, que em tese, deveria ter sido contemplada com um parque esportivo.
Além do uso político da obra em questão, autorizada e financiada exclusivamente pela verba da OAB Nacional, Targino, na oportunidade, aproveitou para atacar aquele que conseguiu trazê-la para o estado, ao modificar o projeto “para poder chamá-lo de seu”, sob a alegação de que o planejamento feito por Maia era “faraônico.”
Nesse sentido, a obra realmente custaria mais do que o atual projeto elaborado por Targino, afinal, tratando-se de uma obra definitiva, a ideia era entregá-la da maneira mais adequada possível com destino às gerações futuras.
Em quesito de tamanho, a redução da obra, que teve o propósito político de tentar apagar o nome e o mérito do adversário político antecessor, na realidade, resultou na descaracterização do objetivo maior, que era de fazer valer o título de “cidade da advocacia.”
Em decorrência deste fato, o mais recente projeto passou a representar apenas “mais espaços administrativos” do que os já existentes na atual sede da OAB.
Targino, ignorando às ponderações e reclamos do presidente CAAPB, Assis Almeida, que subscreveu com Paulo Maia o pedido ao CF de recursos para construção da obra, retirou do projeto, todos os equipamentos que originalmente seriam destinados ao lazer e esporte da advocacia, como os campos de futebol e Beatch tênis, piscina e churrasqueira, com a respectiva área de apoio, além de solário destinado a Happy hour da advocacia.
Enfim, além de pegar carona em obra pleiteada e obtida por seu antigo adversário político, ainda foi capaz de desqualificá-lo por meio de objetivos eleitorais, ao tentar deixar sua marca pessoal através de um projeto reducionista “para poder chamá-lo de seu.”