Passada a eleição municipal, como de sempre, todos já estão de olho na eleição estadual de 2018, quando os paraibanos elegerão seu novo Governador(a), dois Senadores ou Senadoras, e 36 deputados(as) estaduais e 12 federais, caso não haja a prorrogação dos atuais mandatos até 2020, como desejam alguns.
Tendo eleição em 2018 e particularizando essa disputa em Cajazeiras, no caso específico de deputado federal, cabe uma pergunta: o prefeito eleito Zé Aldemir apoia a possibilidade de uma candidatura Deca à Câmara Federal? Digo Deca porque, sem dúvida, é o conterrâneo com maior envergadura estrutural para enfrentar uma disputa dessas.
Como senador, Deca esteve recentemente no palanque apoiando a candidatura Aldemir a prefeito e, muito provavelmente, deve tê-la apoiado também em termos materiais. Além disso, Deca é o suplente do senador Cássio Cunha Lima, amigo de Zé, e de quem, por certo, receberá total solidariedade numa disputa por uma vaga na Câmara Federal. Afora isso, Cajazeiras e região se ressentem, de há muito, de um nome vinculado as suas raízes como seu representante na Câmara Baixa do Congresso Nacional. Precisamos de um “novo Edme Tavares”, já pontuei!
Então: Zé Aldemir apoia ou não apoia uma candidatura de Deca? O prefeito eleito de Cajazeiras apoia ou não apoia o nascimento de uma candidatura legitimamente cajazeirense e sertaneja para nos representar em Brasília?
Não vejo como Zé possa negar, a uma Cajazeiras que acaba de lhe dar um mandato representativo, a vontade que tem de ter novamente um dos seus lhe representando na capital federal. O próprio Aldemir foi por um mandato deputado federal e sabe da importância estratégica para a cidade e região de alguém a elas vinculado na Câmara dos Deputados.
Quero crer que a confiança que a cidade depositou em Zé Aldemir nas urnas vá ser retribuída com um prefeito comprometido com uma candidatura nata da terra, de Cajazeiras.
Se ainda há dúvida quanto ao desejo de um “novo Edme Tavares”, basta lembrar que na eleição de 2014 Gobira obteve, pelo PSOL, 48.175 votos.
Créditos: http://fernandocaldeira.com.br/