O deputado Julian Lemos (PSL) publicizou o voto ‘sim’ em favor do veto presidencial à proposta que torna obrigatória a execução das emendas orçamentárias do relator-geral do Orçamento. A matéria chegou a ser pautada na última sessão do Congresso, no dia 12, mas teve a votação adiada para construção de um acordo. A proposta do Congresso poderia dar aos parlamentares a responsabilidade de destinar R$ 30 bilhões do orçamento.
Julian Lemos já havia manifestado a intenção de votar contra a proposta ao Parlamento por entender que cabe ao Executivo decidir sobre a destinação dos recursos. O parlamentar gravou um vídeo no momento da votação. “Chegou a hora de dividir os meninos dos abutres, a hora de votar pela permanência do veto do presidente. Não importa o que digam, o que importam são as ações da gente. O melhor protesto é aqui na hora do voto”, disse.
Da Paraíba, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) também já havia defendido a manutenção do veto, enquanto Efraim Filho defendia um acordo com o Poder Executivo. No início da noite, a imprensa nacional noticiou que os parlamentares chegaram a um acordo com o Palácio do Planalto para a manutenção do veto presidencial, mas com a regulamentação do orçamento impositivo mediante três projetos enviados pelo Executivo.
Por meio das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro negou que tenha participado de um acordo com o Congresso e disse que o Executivo manteve a preservação dos R$ 30 bilhões de reais. “Não houve qualquer negociação em cima dos 30 bilhões. A proposta orçamentária original do Governo foi 100% mantida . Com a manutenção dos vetos está garantida a autonomia orçamentária do Executivo. O PL encaminhado hoje preserva a programação original formulada pelo Governo”, escreveu o presidente.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba