Ao final da primeira semana de governo do presidente, Jair Bolsonaro(PSL), estamos vendo o novo chefe de Estado tornar-se alvo de uma sequência de ataques ferozes vindos de diversos grupos, que buscam minar a credibilidade de sua gestão antes mesmo que ela desabroche. Um dos ataques que chamaram atenção na última semana foi o proferido pelo apresentador dominical, Fausto Silva, quando este em horário nobre chamou o presidente de imbecil e afirmar que o mesmo não deveria ocupar a cadeira de presidente da República. Este ataque de Faustão seria uma espécie de suprassumo daquilo que se viu nas redes sociais e na mídia nacional ao longo da semana em que formadores de opinião seguiram buscando apontar falhas no governo neonato.
Em meio a esta horda de textos, falas descontextualizadas e críticas gratuitas que deixam no ar um questionamento se todo o clima de guerra vivido durante as últimas eleições presidenciais realmente teria se encerrado após o fim do pleito e com a ascensão de Bolsonaro ao posto de chefe supremo do Estado brasileiro. Outro questionamento que devemos nos fazer é: qual a grande motivação para estes ataques tão repentinos a um governo que ainda não completou o seu primeiro mês de atividade?
Ferozes, os algozes de Bolsonaro não param em sua sede por falhas do novo presidente ou de alguém do seu círculo íntimo de relações para que possam apontar. As estratégias do economista e principal ministro do novo governo, Paulo Guedes, seguem sendo contestadas dia a dia antes mesmo de serem postas em prática, as reformas fiscais defendidas pelo ministro e que seriam um resquício dos projetos iniciados no governo Temer são apontadas por estes críticos como um ataque a população trabalhadora e tratadas como se não fossem realmente necessárias para que o país equilibre suas contas públicas.
Com tantos ataques ainda na sua primeira semana de existência, me questiono se o governo Bolsonaro terá condições de resistir ou assim como o governo do ex-presidente Michel Temer ruirá em meios as críticas e ao descrédito dentre a população comum. Muitos analistas políticos afirmam que os primeiros 100 dias de um governo são fundamentais, pois são um período que o governo conseguiria alinhar suas ideias ao congresso com maior facilidade e assim dar um direcionamento do que se viverá ao longo dos quatro anos. Com Bolsonaro os 100 primeiros dias serão fundamentais não porque o mesmo estará de lua de mel após afirmar-se se casou com o legislativo brasileiro, mas porque caso ele consiga sobreviver a todos os ataques sofridos durante este período terá provado para o povo e para os seus adversários que possui defesas firmes que conseguirão mantê-lo no cargo ao longo dos próximos quatro anos.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba