É uma questão apenas de tempo. De agora em diante, posto o resultado acachapante do governador Ricardo Coutinho, elegendo João Azevedo no primeiro turno, há um novo plano de vôos em torno do futuro do líder nacional do PSB.
É isso mesmo. Ricardo sai das eleições de 2018 como importante líder socialista com ressonância e reconhecimento nacional ainda imprimindo a conduta coerente de ter sempre estado ao lado e liderando no campo progressista.
PASSADO RECENTE
Já com Eduardo Campos havia um movimento esquisito de construir aliança com o PSDB liderado por Aécio Neves culminando no apoio do PSB ao Impeachment de Dilma Roussef sob protestos de Ricardo.
De 2014 para cá, Ricardo se posicionou integralmente contra o Impeachment e o Golpe e até hoje na defesa de Lula Livre, alem de engajamento total na campanha de Fernando Haddad.
ARTICULADOR E TANTO
Basta aferir para atestar que socialista liderou em vários momentos articulações e manifestos posição dura contra Temer e seus aliados sempre defendendo as politicas progressistas.
Mas, ele passa agora a conviver com novo patamar de dialogo nacional respaldado pela condição de chefe do executivo com alta taxa de aprovação de seu Governo (80%), em face do saldo de gestão eficiente.
É com este acervo que Ricardo se incorpora a partir de hoje na campanha de segundo turno de Haddad propondo e costurando mais ampla Frente Democrática, não para eleger apenas mas garantir governabilidade.
Em dando Haddad, como é possível, ele será um dos ministros do futuro governo por mérito próprio.
Fonte: Brasil 247
Créditos: Walter Santos