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O FIM DE BOLSONARO: Eleito com a bandeira contra a corrupção, ele se mostrou um pequeno ladrão, falso moralista - Estadão 

Ele começou errando em não reconhecer quem fez campanha para elegê-lo presidente, preferiu governar o Brasil com os filhos, como se fosse uma monarquia

Ele começou errando em não reconhecer quem fez campanha para elegê-lo presidente, preferiu governar o Brasil com os filhos, como se fosse uma monarquia. Na cabeça pequena dele, ele ganhou a eleição sozinho e foi ele quem elegeu os parlamentares da turma dele. Sentindo a falta de consideração, os muitos parlamentares simpáticos a ele o abandonaram, inclusive eu, um simples militante. Ele não quis governar o Brasil com a ajuda do PSL, partido pelo qual foi eleito, preferindo comprar apoio de parlamentares corruptos. Brigou com o PSL e não conseguiu fundar o próprio partido por falta de capacidade e de apoio popular. Nos primeiros meses de governo, pelo comportamento e pelas atitudes, revelou o seu transtorno de personalidade e mau caráter.

A dificuldade de relacionamento e comunicação é evidente, bem como o humor instável. Vive com os filhos num mundo de fantasia perseguido por comunistas, e quem discorda dele é agredido e tachado de comunista. Não soube escolher e comandar os seus próprios ministros. Em alguns meses, trocou um monte de ministros, e a maioria saiu criticando a pessoa do presidente. Muitas vezes, criticou e discordou de seus ministros em público. Nas reuniões, preocupava-se mais com os interesses privados da sua família do que com os interesses da coisa pública. Revelou-se um falso nacionalista colocando o Brasil submisso ao império americano. Deu parte estratégica do território nacional aos EUA em troca de nada, e na cabeça dele o Trump é seu amigo.

Não tem um plano nacional de desenvolvimento, colocando o Brasil na dependência da vontade de investimento estrangeiro. Coloca o bandido de Chicago no comando da economia para vender o patrimônio nacional e atender aos interesses do grande capital apátrida. Na sua pouca cultura, ele não entende que não dá para ser nacionalista e liberal ao mesmo tempo, que para enfrentar o poder do grande capital apátrida só existe a estatização. O que ele está fazendo sem saber é a política de desenvolvimento dependente de FHC. Ele não passa de mais um presidente preposto do império americano sionista e que vai perder o emprego por falta de capacidade intelectual.

Eleito com a bandeira contra a corrupção, ele se mostrou um pequeno ladrão, falso moralista. A família roubava o dinheiro da gasolina e ficava com parte do salário dos funcionários públicos – a rachadinha -, e só não roubou mais por falta de capacidade. Com um comportamento desequilibrado, brigou com o seu partido, brigou com os seus subordinados, brigou com o Parlamento, brigou com a Justiça, brigou com a imprensa.

A sua última tentativa para se manter no poder é a guerra civil, faz pequenas manifestações de rua e corteja as Forças Armadas. Eleito num estelionato eleitoral, faz com que milhões de brasileiros arrependidos quisessem o voto de volta. Os únicos que ainda o apoiam são os cegos evangélicos dominados pelo demônio do norte. Com pouca cultura e um astrólogo na cabeça. Ele não conseguiu manter os seus eleitores, comandar o seu governo e governar o Brasil. Não teve capacidade intelectual para ser presidente da República. A vaca foi para o brejo. Como disse Marco Antônio Villa, Bolsonaro e os filhos vão acabar presos na cadeia, em Bangu 8. E eu acrescento: o STF não vai dar um jeitinho.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Estadão