Os advogados João ramalho e Henrique Toscano debateram o futuro do presidente Michel Temer com os jornalistas Daniel Lima e João Thiago, na noite desta sexta-feira, 19, no programa Master News, da TV Master.
Daniel Lima destacou que percebe a união de manifestantes, que antes eram como adversários, já que uma parte se posicionava contra o presidente Michel Temer e outros eram a favor dele porque tinham protestado contra a ex-presidente Dilma, anteriormente. “neste momento, percebemos que todos os movimentos estão se unindo, assim como aconteceu em 2013, quando todas as vertentes foram juntas para a rua por um bem comum”, disse.
João Thiago disse acreditar que a situação política do Brasil tende a piorar e destacou sua crença nas denúncias e descobertas de mais casos de corrupção envolvendo políticos brasileiros. Ele defendeu que, com a saída de Temer, cumpra-se o que é previsto na Constituição Federal de 1988, “temos que tratar a Constituição como carta magna, que ela é, as leis estão acima das vontades pessoais de cada um”, afirmou.
Para o advogado Henrique Toscano, a fala de João Thiago é bem importante porque a lei deve ser cumprida. Ele destacou que “politicamente, eu defendo que o impasse deve ser definido pelas pessoas, não acredito que este congresso, da forma que está, tenha condições de votar em um novo presidente”. O jurista destacou ainda que
João Ramalho disse que a CF prevê eleições indiretas, mas afirma que os deputados e senadores não tem capacidade, nem legitimidade para escolher o novo presidente. “O que salva o Brasil é a renuncia do presidente Temer, para que um novo cidadão possa ser eleito”, disse. Ele falou ainda que a saída de Temer poderia salvar o Brasil, mas pontuou que perder o foro privilegiado será prejudicial para o presidente nacional do PMDB, já que ele está implicado com outras ações judiciais.
Os entrevistados finalizaram dizendo que a cada momento há novas informações sobre o novo escândalo e a sensação de que haverá punição para os envolvidos pode trazer esperança a população, de que o futuro será diferente.
Créditos: Polêmica Paraíba