
Um novo tremor atingiu o Equador nesta quarta-feira. Com magnitude de 6,1 na escala Richter, foi a pior réplica sentida no país depois do terremoto do sábado, que deixou mais de 500 mortos.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o epicentro do tremor foi no mar, a 25 quilômetros a oeste da cidade costeira de Muisne. Até agora, a réplica mais forte tinha alcançado magnitude de 5,7.
Os equatorianos começaram a enterrar as vítimas ao mesmo tempo que se mostravam menos otimistas de encontrar mais sobreviventes.
Nesta quarta-feira, as autoridades equatorianas elevaram para 525 o total de mortos, mas a cifra deve crescer mais. O Departamento de Defesa do Equador calcula que existam mais de 200 desaparecidos. O dado final pode superar aquele registrado nos terremotos no Chile e Peru na última década.
Entre os mortos, 453 são das zonas de Manta, Portoviejo e Pedernales. Pelo menos 11 estrangeiros são vítimas, três da Colômbia, outros três de Cuba, dois do Canadá e um da República Dominicana. Há ainda um americano, um inglês e um irlandês que morreram em consequência do abalo.
O terremoto de sábado destruiu ou causou danos em cerca de 1,5 mil edifícios, causou deslizamentos de terra e deixou aproximadamente 20 mil pessoas desabrigadas, conforme levantamento do governo equatoriano. Foi o pior sismo registrado no país desde 1949, quando morreram mais de 5 mil pessoas.
Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone com o dirigente do Equador, Rafael Correa, enviando suas condolências. Nos trabalhos de resgate, participam 13 países – Cuba, por exemplo, enviou médicos, a Venezuela, comida e o governo americano prometeu enviar uma equipe de especialistas em desastres assim como US$ 100 mil em ajuda.
Fonte: Valor Econômico