O médico Marcelo Queiroga concedeu a primeira entrevista à imprensa, após ser escolhido como novo ministro da Saúde nesta terça-feira (16). Ele afirmou que não vai interferir nas políticas do Governo Federal no combate à pandemia no Brasil e afirmou que vai prosseguir com o trabalho realizado pelo general Eduardo Pazuello na pasta.
“A política é do governo Bolsonaro, a política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo. Fui convocado pelo presidente Bolsonaro para dar continuidade a esse trabalho e conseguirmos vencer essa crise na saúde pública brasileira, que não é só da saúde pública brasileira. É um problema mundial”, disse, pedindo uma “união nacional para vencer o vírus”.
Queiroga evitou falar sobre a possibilidade de adoção do lockdown e respondeu que só comentaria o assunto após a reunião com Pazuello, mas afirmou que sua “opinião sobre o tema é pública”. Queiroga já declarou que, para ele, o lockdown “não pode ser política de governo” e só deve ser aplicado em “situações extremas”.
Queiroga é o 4º ministro da Saúde desde o início da pandemia. Pazuello deixa o cargo sob pressão, depois de dez meses no comando da pasta — quatro deles interinamente. Ele assumiu em maio de 2020 após a saída de Nelson Teich, que, por sua vez, havia substituído Luiz Henrique Mandetta — ambos deixaram o cargo por divergência com Bolsonaro em relação à condução do enfrentamento da crise sanitária.
Fonte: Portal T5
Créditos: Polêmica Paraíba