A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) celebrou a decisão dos desembargadores da 3ª Câmara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), que aceitaram o pedido para que a investigação do suposto esquema de rachadinhas na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) deixe a primeira instância e vá para o Órgão Especial do próprio TJ, segunda instância da corte.
“Nós estamos todos muito contentes que o Tribunal contemplou a tese que começou com a doutora Luciana Pires e com a doutora Juliana Bierrenbach (sócias do escritório que defende o senador). Estamos felizes que o Tribunal tenha compreendido dessa forma”, afirmou Rodrigo Roca, um dos advogados da defesa de Flávio Bolsonaro, em entrevista à CNN Brasil.
“Independente de fazermos parte da equipe da defesa do senador Flávio Bolsonaro, como profissionais do direito, entendemos que é a melhor solução. Não só para ele, como para qualquer pessoa que tenha a desventura de ser envolvida como a que ele está sofrendo — injustamente, tenho essa convicção”, acrescentou.
Segundo Roca, que substituiu Frederick Wassef, a decisão do TJ-RJ é uma decisão natural, “de cumprimento de ritos”. No entanto, apesar de a decisão considerada favorável, a defesa admite que o tempo para comemorar é pouco.
“Havia uma discussão sobre qual seria o foro apropriado para o julgamento, e hoje foi decidido. Isso foi um grande passo. Isso representou uma boa primeira etapa. Nós, hoje, vamos comemorar. Há um clima de comemoração. Mas amanhã começam os preparativos para o julgamento da causa”, disse Roca.
“Não se trata de estar ou não na estaca zero. Em verdade, o processo sequer havia começado, tecnicamente falando. É uma investigação, que pode ser arquivada, pode virar uma ação penal. O que vai acontecer vai se passar perante o juízo apropriado”, afirmou.
Fonte: Uol
Créditos: Uol