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A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, admitiu nesta sexta-feira (26), em sabatina no Jornal Nacional, que seu partido fez parte de escândalos de corrupção como o petrolão, durante o governo do PT, e disse que precisou vencer uma “maratona” para se manter com um dos nomes da chamada terceira via na disputa ao Palácio do Planalto.
Na entrevista, a senadora afirmou uma ala da sigla tentou “puxar o seu tapete” na disputa ao Planalto, mas ressaltou que o MDB é “maior do que seis caciques”.
“Tentaram levar o partido para (ex-presidente) Lula, judicializaram minha candidatura e foi rejeitada ação”, afirmou. “O MDB é um partido ético. Essa meia dúzia que esteve envolvida no petrolão do PT não está conosco”.
Ao longo da entrevista, a candidata ressaltou o fato de ser mulher e que defende a igualdade de gênero nos ministérios federais. “A presidente que vai estar governando o Brasil não é a senadora, não é a deputada, que foi prefeita. É a alma da mulher e coração de mãe”, disse. Os apresentadores citaram, então, os números de candidatos do MDB por gênero, mas Tebet defendeu que a situação “não é só” do seu partido. “Eles só cumprem a cota [de candidatas mulheres]”, afirmou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba