O senador Efraim Filho (União Brasil) falou, em entrevista ao programa Frente a Frente, da TV Arapuan, desta segunda-feira, (20), sobre o seu primeiro ano de mandato, as projeções do União Brasil e as perspectivas para as eleições de 2024 e 2026.
Composições e alianças para 2024
Questionado sobre a mudança do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, do PSD para o União Brasil, o senador garante que ‘bateu o martelo’ e que o anúncio oficial será feito no próximo dia 16 de dezembro.
“Bruno está chegando ao União Brasil. Ele teve um papel essencial na construção da nossa vitória. Bruno, que hoje está no PSD, não queria correr o risco e resolveu buscar um ‘porto serguro’. Ele chegará a 2024 no melhor momento da sua gestão, apresentando obras e ações. Estamos no caminho para a sua reeleição”, afirmou.
Já para João Pessoa, Efraim revelou que ainda não há um nome ou chapa definida para disputar a prefeitura da capital paraibana. “Nilvan Ferreira, Cícero Lucena, Ruy Carneiro e Marcelo Queiroga, que são possíveis pré-candidatos, não estiveram com Efraim no Senado. Então, é diferente da minha lealdade com Bruno. Por isso, me dá prazo sobre definição sobre candidatura e aliança em 2024”, conta.
Disputa pelo governo em 2026
Ainda sim, Efraim falou sobre o cenário eleitoral em 2026, uma possível pré-candidatura a governador da Paraíba e sua aliança com Romero Rodrigues (Podemos).
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“Não temos essa decisão tomada. No momento, não tenho pré-candidatura lançada para o governo. O meu foco é o Senado. Há um projeto de construção e se apontar pra algum outro nome, também poderá ser do Republicanos ou do PSDB. Atualmente, temos aqui o nome de Romero Rodrigues. Estou trabalhando para fazer essa recomposição política em Campina Grande em 2026”, disse.
Análise do governo Lula
Durante a entrevista, o senador fez um balanço sobre a gestão do presidente Lula (PT). “É um governo que teve erros e acertos. Tem agenda econômica, obras e investimentos. Por exemplo, o ‘minha casa, minha vida’ está sendo retomado. É um tema importante e que volta a favor da população que mais necessita”.
Balanço de ações no Senado Federal
Em relação a reforma tributária, Efraim analisou a aprovação da PEC como ‘necessária’. “Dou uma nota 7,5. Não é o ideal mas é o possível. E a pior decisão era não fazer nada. Então, nós mudamos o modelo. Fomos atrás das melhores práticas internacionais e trouxemos essa experiência para ser o modelo brasileiro, mas com adaptações”, afirmou.
Sobre a PEC que criminaliza o porte de drogas, Efraim ressaltou que preza pela ‘defesa da família e da sociedade’. “Ainda não temos um país preparado para descriminalizar as drogas. Comprar do tráfico é financiar o crime organizado. Em Portugal, registrou 40% no número de internações e o Brasil não está preparado pra isso. A saúde e a segurança pública não são eficientes”.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba
