Pesquisa de intenção de voto para presidente no Ceará, divulgada nesta sexta-feira (5), mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria a eleição em primeiro turno no estado. Na pergunta estimulada, quando o nome dos candidatos é apresentado pelo entrevistador, o petista chegou aos 55%, distante do segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), que tem 20%, e de Ciro Gomes (PDT), ex-governador cearense, que soma apenas 11%.
André Janones (Avante), que retirou sua candidatura na última quinta-feira (4) para apoiar Lula, aparece com 4%. Em seguida, vêm Simone Tebet (MDB) e Vera Lúcia (PSTU), ambas com 1%. Eymael (DC) não pontuou. Nulos e brancos chegaram a 3%, e 5% não opinaram.
O levantamento, realizado pelo instituto Ipespe e contratado pelo jornal O Povo, escancara a dificuldade do PDT em fazer decolar sua candidatura à Presidência da República.
Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado deve citar o nome do candidato que votará sem auxílio do entrevistador, Lula mantém a frente, com 50%, Bolsonaro cai para 18% e Ciro não chega aos dois dígitos, estacionando em 8%. Neste formato, Janones, Tebet, Lúcia e Eymael não pontuaram.
A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de julho e 2 de agosto, com mil pessoas, de todas as regiões do Ceará. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Comparação
O resultado mostra uma mudança de cenário em relação às eleições de 2018, quando Ciro foi o candidato mais votado em seu estado no primeiro turno. Ele alcançou 40,95% dos votos entre os cearenses, seguido por Fernando Haddad (PT), com 33,12%, e Bolsonaro, com 21,74%.
Na última pesquisa nacional do Ipespe para presidente, divulgada no dia 22 de julho deste ano, Lula aparece à frente, com 44%, seguido por Bolsonaro, que tem 35%, e Ciro Gomes, com 9%. A seguir aparecem Simone Tebet, com 4%, e André Janones, com 2%.
Pablo Marçal (Pros) e Luiz Felipe d’Avila (Novo) tiveram 1%. Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil), Eymael (DC) e Leonardo Péricles (UP) foram citados, mas não chegaram a 1%.
Fonte: Brasil de Fato
Créditos: Polêmica Paraíba